Um vídeo da câmera de segurança do banco onde o lutador Robson da Silva Santos, de 35 anos, foi morto na última quinta-feira, 21, mostra o momento em que ele reage ao assalto e entra em luta corporal com o criminoso dentro de uma agência no bairro Parque Santa Amélia, em Belford Roxo. Robson cai no chão, o assaltante atira e foge em seguida.
Robson era lutador de MMA. Ele morreu dentro de uma agência bancária na Avenida Joaquim da Costa Lima. A unidade fica a 300 metros do batalhão de Polícia Militar.
De acordo com a PM, agentes do 39º BPM (Belford Roxo) foram chamados. Informações iniciais são de que Robson foi morto após ser roubado na unidade. Os bombeiros foram chamados às 14h03, mas o lutador morreu no local.
A área foi isolada pelos PMs, e a Polícia Civil realizou a perícia. O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que analisa câmeras de segurança da região em busca do suspeito. O corpo da vítima já passou por necropsia no Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu. A principal linha de investigação da polícia é de latrocínio.
Robson da Silva Santos participou durante três anos de uma equipe de MMA do projeto social Faixa Preta de Jesus, em Nova Iguaçu. Nas redes sociais, amigos lamentaram a morte do lutador, que era conhecido pelo apelido de "Montanha". "Infelizmente ele foi assaltado e acabou perdendo sua vida, esse é o mundo que nós vivemos. Adeus, meu amigo, meu atleta top. Sei que você está nas mãos de Deus", escreveu um amigo.
Em nota, o Itaú Unibanco disse que lamenta o ocorrido dentro de uma de suas agências bancárias e que vai prestar o apoio necessário à família do lutador. O banco diz ainda que colabora com as autoridades policiais na investigação e que a agência da Avenida Joaquim da Costa Lima está temporariamente fechada. Os clientes que precisarem de atendimento devem procurar a agência da Praça Getúlio Vargas.
Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), foram registrados 66 latrocínios no estado este ano, 11% a mais que o mesmo período do ano passado. A capital concentra 33% dessas ocorrências.