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COBRANÇA

Médico é condenado em R$ 160 mil por esquema para ‘furar a fila’ do SUS

 

TERRA

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Um médico ortopedista foi condenado pelo Ministério Público do Paraná em mais de R$ 160 mil por ato de improbidade administrativa ao cobrar de pacientes para “furar a fila” de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade de Toledo, na região de Cascavel. 

De acordo com o órgão, o profissional recebia valores em dinheiro em espécie, em seu consultório particular, de pacientes que aguardavam pelos procedimentos na rede pública de saúde.

Essas cobranças aconteceram entre os anos de 2014 e 2015, ano em que foi alvo de operação realizada pela Promotoria de Justiça, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) , e acabou preso em flagrante.

Com as investigações, o médico foi denunciado criminalmente por corrupção passiva em dois processos. Na última quarta-feira, 6, então, foi expedida a condenação pelo ato de improbidade administrativa que resultou em enriquecimento ilícito.

A decisão determinou a devolução de R$ 53.786,82, cobrados indevidamente dos pacientes, e o pagamento de multa civil no valor de R$ 107.573,64, totalizando mais de R$ 160 mil. 

Além dos valores a serem pagos, o ortopedista perdeu a função de médico, foi descredenciado junto ao SUS, teve a suspensão de seus direitos políticos pelo prazo de oito anos e foi proibido de contratar com o poder público.





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