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ELEIÇÕES 2022

Nem Lula nem Bolsonaro: indecisos lideram sucessão presidencial

 

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Uma pesquisa da Quaest Consultoria encomendada pelo banco Genial Investimentos, que será divulgada nesta quarta-feira 7, mostra que há espaço para a construção de uma candidatura presidencial de centro capaz de romper a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seu antecessor Lula (PT). Segundo o levantamento, os indecisos são maioria nas intenções de voto espontânea, com 57%, muito à frente de Lula, que aparece com 21%, e de Bolsonaro, com 18%. Ciro Gomes (PDT) registra só 1% na espontânea, enquanto os demais postulantes ao Palácio do Planalto não atingem nem mesmo este porcentual.

Outro dado reforça o caminho aberto para uma alternativa aos dois favoritos. Perguntados sobre quem preferem que vença a eleição, 41% responderam Lula e 24% afirmaram Bolsonaro. A opção “nem um nem outro” ficou em segundo lugar, escolhida por 31% dos 1500 entrevistados, distribuídos pelas 27 unidades da Federação. Não à toa, cresce entre os diversos pré-candidatos que se apresentam como centristas a percepção de que eles disputam uma vaga no segundo turno não com o petista, mas com o atual presidente. Ciro Gomes, por exemplo, tem sido aconselhado a centrar sua artilharia em Bolsonaro, o que já vem sendo feito, entre outros, pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Os problemas do centro para se tornar competitivo são conhecidos. Não há um nome natural para representar esse campo político. Além disso, nenhum dos cotados até agora conseguiu deslanchar. Nos diversos cenários de primeiro turno testados pela Quaest Consultoria, Ciro obtém no máximo 11%. Já Doria, o ex-ministro Henrique Mandetta (DEM) e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), registram — respectivamente — 7%, 6% e 4%. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), e o senador Tasso Jereissati (PSDB) estão com 3% cada um.

Nem a desidratação de Bolsonaro impulsiona o centro. Do total de entrevistados, 41% aprovam o governo e 57% desaprovam. A aprovação ao comportamento pessoal do presidente é menor, de apenas 29%. Em meio à crise sanitária e econômica, o ex-capitão tem perdido capital até numa área em que dizia reinar absoluto. Segundo a Quaest, 47% acreditam que Bolsonaro está envolvido no suposto escândalo de corrupção que envolve a compra da vacina indiana Covaxin, enquanto 39% rechaçam essa possibilidade.





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Comentários (3)

  • Zezé de amargo

    Quarta-Feira, 07 de Julho de 2021, 15h11
  • O Lula não tem mais o que mostrar é isso que tá aí e pronto , já o bolo ainda tem mais de um ano se o Brasil crescer recuperar o poder de compra gerar emprego e renda a terceira via vai ter trabalho, o Lula não tem como desmentir o que Fêz de bom e de ruim.
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  • Eleitor

    Quarta-Feira, 07 de Julho de 2021, 14h47
  • Você prefere mergulhar em uma fossa ou em um esgoto. Infelizmente entre estes dois bandidos idolatrados por idiotas, eu prefiro orar para alguma opção minimamente digna.
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  • Marcio

    Quarta-Feira, 07 de Julho de 2021, 14h39
  • Uma pergunta: Se o Lula está tão popular assim, por que não saí as ruas? acho que essas pesquisas é como as de 2018, que mostrava que Bolsonaro não ganhava de ninguém. Agora, o que se vê nas ruas, é Bolsonaro cada vez mais forte.
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