Ano passado, quando a vitória foi dada ao atual mandatário, Luiz Inácio da Silva, o Brasil rachou.

A divisão do Brasil ocorreu por vários motivos, os quais não deslindarei aqui.

Uma frase dita pela senhora Laura Méllo (historiadora e professora brasileira) é de uma riqueza importantíssima: “Nem sempre a vitória é uma conquista. Às vezes, é ter sabido lutar com dignidade mesmo tendo sido derrotado.”

A frase acima pode nos mostrar 2 (duas) coisas que realmente aconteceram: 1) Será que a conquista realmente foi uma conquista?; 2) A luta com dignidade pode gerar a vitória ou a derrota, mas em ambos os casos, ela foi feita de forma digna!.

Aproveita-se uma frase de uma mulher, de uma feminista, da Mestre em Economia, “Doutora” em Raciocínio Lógico e Língua Portuguesa, a ex-mandatária Dilma Roussef,  que dizia: “Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder”. A frase dela tem uma lógica impressionante, que muitos não perceberam.

A frase acima resume basicamente o seguinte no tocante ao poder político:  quem ganha perderá muita da sua paz interna (paz com a família, descanso, enfim, tudo o que gostava de fazer e não poderá fazer mais)  e perderá muito da sua paz externa (andar no meio do povo, se conseguir, isto é, se estiver bem na fita, conseguirá andar no meio do povo , mas se não, não conseguirá). Então, quem ganhou, também perdeu, mas quem perdeu, também ganhou e perdeu, pois o que perdeu ganhou paz de espírito, podendo ganhar o reconhecimento pós-mandato perdido e ser reconduzido, pois o que ganhou pode mostrar, se já não mostrou, a sua insignificância como governante, o seu atrapalhamento, as suas más companhias, a prostituição de vínculos de última hora. Em suma: a preciosidade falada pela ex-“presidenta” Dilma confirmou o que foi dito: quem ganhou, pode ter perdido, mas quem perdeu, não perdeu, ganhou – por exemplo: fôlego.

Hoje, ninguém precisa dizer a ninguém, que é bem informado, como está a situação do país.

Aos ALIENADOS, àqueles que acreditam em Papai Noel e na palavra “descondenada” para uma pessoa que passou dos 70 (setenta) anos e por isso, suas condenações prescreveram,  não adianta nem DESENHAR.

O país vizinho, que passou por um “perrengue” nos últimos 4 (quatro) anos, mais de 100% de inflação por mês, entre outros problemas como desabastecimento, desordem generalizada, a  população resolveu redimir-se, procurou MUDANÇA e achou alguém com CORAGEM para lutar pelos seus problemas no próximo quadriênio.

O mesmo pode acontecer aqui em 2026. Se o ex-mandatário, eleito em 2018, tivesse ouvido Olavo de Carvalho, teria sucesso, pois teria que fazer o que deveria ser feito e não fez.

Sou fã da frase do personagem fictício do seriado 24 (vinte e quatro) horas, Jack Bauer, a qual dizia: “Vocês querem o resultado, mas não dão as condições e nem tem coragem para resolvê-las”. [adaptado]

A Direita ou os Conservadores,  como se autodenominam, têm que ter coragem para serem Machos Alfa, isto é, corajosos, com testosterona circulando em altas doses nas veias para Executarem o que deve ser Executado. A Direita (Conservadores) tem que ser machos e não meninos assustados.

Charlles Fúlvio Rocha Setúbal - Escritor