Opinião Sábado, 08 de Agosto de 2015, 10h:52 | Atualizado:

Sábado, 08 de Agosto de 2015, 10h:52 | Atualizado:

Gabriel Novis Neves

Acabou o dinheiro

 

Gabriel Novis Neves

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Gabriel Novis

 

Quem fez essa declaração foi o ministro da Fazenda Joaquim Levy. 

Disse que o Brasil vive uma fase de desconforto, com crescimento do desemprego e da inflação. 

Nenhuma novidade para qualquer um de nós que sentimos no bolso os efeitos de tanto imbróglio. 

Para nosso alívio, o ministro afirmou que a situação é transitória e que a inflação está começando a convergir para a meta nos próximos anos. 

Para quem está com a corda no pescoço, esperar por dois anos de possíveis melhoras, só em prognósticos otimistas de médicos em doenças terminais. 

Nossa gente não suporta mais tanto arrocho, especialmente os assalariados do poder executivo e aposentados do INPS.  

Para aquela gente bacana que compõem a tropa de funcionários especiais do Legislativo, Judiciário e Tribunais de Contas, esse “fenômeno”, tão bem descrito pelo competente Ministro da Fazenda, não existe. 

É bom saber que os sobreviventes terão melhores condições que os brasileiros de hoje, vítimas de políticas públicas equivocadas e de uma corrupção desenfreada. 

No Brasil os resultados têm que ser imediatos, pois a espera de dois anos para a possibilidade de o quadro político econômico melhorar é insuportável. 

Nossos equipamentos sociais estão sucateados, assim como as necessárias obras de infraestrutura, na sua quase totalidade, paralisadas. 

A grande locomotiva do desenvolvimento, que é a educação de qualidade, de sonho foi transformada em pesadelo. 

Não temos mais estoque de tempo de espera como pede o nosso Ministro da Fazenda. Até lá teremos um país fragilizado, propício ao grande capital estrangeiro de implantar por aqui um neocolonialismo. 

Desconfio que estejamos voltando à época do Brasil colônia. 

E o dinheiro acabou! Apesar da Lei da Responsabilidade Fiscal - que não foi cumprida.

Gabriel Novis Neves é médico

 





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Comentários (1)

  • alexandre

    Sábado, 08 de Agosto de 2015, 11h14
  • apesar de tudo isso, ainda tem gente que defende o PT, vai entender, será que não dói no bolso e nas suas consciências, será que o mundo está errado eles que estão certos ? as vezes penso que debatemos religião e nao politica e não análise das contas publicas, se prendem ao passado ante um futuro nebuloso, lembra o vendedor de promessas, defendem seus BENEFICIOS diante do prejuizo da imensa maioria, se apropriaram do Estado para seus próprios interesses, o populismo cobra caro seus desmandos. nao importa a época não importa o pais o resultado é sempre danoso a toda a sociedade, nao conseguiram cumprir o que prometeram e ainda levaram o Brasil para o buraco,destruindo sonhos, a população sente na pele e no bolso as consequências de acreditar em promessas, agora volta as ruas para manifestar sua indignação por um Brasil melhor fora dilma, fora PT.
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