Opinião Sexta-Feira, 28 de Março de 2014, 11h:39 | Atualizado:

Sexta-Feira, 28 de Março de 2014, 11h:39 | Atualizado:

Adilson Rosa

Cinema Nacional

 

Adilson Rosa

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O cinema nacional voltou, e de forma positiva. A atual safra só traz alegria para os cinéfilos. Nos fins de semana, temos sempre estreias que agradam. E depois a propaganda boca a boca se encarrega de espalhar e ajudar nas bilheterias. Exemplos são a parte 2 do filme ‘Até que a sorte nos separe’ e a recém-estreia ‘SOS mulheres ao mar’ que agradou em cheio. 

Eles são precursores de alguns fenômenos de bilheteria como Tropa de Elite um grande sucesso que teve antes o Central do Brasil que levou a indicação do Oscar. 

Não é de hoje que o cinema nacional trilha na linha das produções hollywoodianas, deixando de fazer os chamados “filmes para poucos” para ter uma bilheteria mais gorda possível. Só assim são permitidas novas produções. É claro que, como em qualquer indústria cinematográfica temos as chamadas produções “framboesas” que significam ruins E em todos os sentidos, pois se não teve boa bilheteria é porque ninguém gostou mesmo. 

Os atuais sucessos tem locação no exterior, aumentando o custo, mas também a qualidade. Novos e talentosos profissionais estão tendo a chance de mostrar o que sabem de cinema. Tudo isso contribui para o sucesso. 

E com a chegada da Globo Filmes, o processo é mais democrático uma vez que a empresa se encarrega da infraestrutura fornecendo o produto, roteirista e artistas. 

Apesar de termos um grande número de atores e atrizes globais, isso não é uma regra. Acontece num país das telenovelas, o grande elenco não vem do teatro ou mesmo do cinema, mas, sim, do casting das novelas. 

Ainda não é possível atores e atrizes sobreviverem somente do cinema como os astros de Hollywood. Pelo ritmo das produções isso pode ser alcançado em médio prazo. Seria bom demais a gente ter atores só de cinema. 

Isso seria uma guinada de 360 graus. Só de pensar que temos uma lei de cota de apresentação de filmes nacionais onde as redes de cinema tinham que colocar qualquer coisa em exibição, a mudança é da água para o vinho. 

ADILSON ROSA é repórter 

 





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