Jogando na terceira divisão: por que a esquerda atrai tanta gente para seu time

 

Uma pergunta que muitos devem se fazer é: por que a esquerda atrai tantos simpatizantes no Brasil?

Já restou comprovado há décadas que as ideias de Karl Marx (socialismo e comunismo – ideais que são a base da “esquerda moderna”) são lindas, mas apenas no papel. A visão de um mundo onde todos são iguais economicamente e dividem tudo de forma igualitária chega a ser quase alucinógena. Porém, todos (e repito, todos) os países que tentaram implantar tais ideologias sucumbiram à tirania e ao caos econômico, levando a grande maioria da população à fome, à miséria, à prisão e à morte.

Mas ainda fica a pergunta? Por que tanta gente se sente impelida a apoiar partidos de esquerda e políticos comprometidos com essa insanidade, já tentada em países que fracassaram economicamente e foram responsáveis por produzir os maiores crimes cometidos pelo Estado?

Um dos motivos é que a esquerda é mestra em forjar “salvadores da pátria” e fazer promessas bastante generosas, chamando para si e seu partido a tarefa de combater a pobreza, a desigualdade social e defesa das minorias – tudo de forma demagógica, frise-se.

Dessa forma, o discurso socialista fica com ares de “Don Juan” da política, parecendo extremamente sedutor, especialmente para aqueles que não possuem conhecimento básico em economia para entender as consequências nocivas das políticas esquerdistas. Pois, para a esquerda, quanto mais ignorante a pessoa, melhor para a ideologia, pois esquerdistas detestam ser questionados ou contrariados.

A falta de conhecimento técnico, político e econômico de grande parte da população facilita com que sejam facilmente enganados. Daí se explica porque partidos como PSOL, PT, PCB, PCdoB e afins são contra a inserção de educação financeira, direito e política na grade curricular do ensino fundamental. Quanto mais ignorantes as pessoas, mais fácil de serem seduzidas pelo infame pensamento esquerdista. Quanto mais dependentes do Estado, melhor, porque liberdade é algo que a esquerda não gosta de oferecer.

Visto que economia é uma ciência complexa e política uma ciência que demanda discernimento, fica fácil se aproveitar da ignorância do povo e fazer promessas mirabolantes e fantasiosas, sem qualquer viabilidade – entretanto, é necessário frisar que tais promessas não são mais exclusividade da esquerda, pois, qualquer um que esteja no poder no Brasil, utiliza-se de promessas estapafúrdias para se manter investido no cargo.

Outro motivo para tantos simpatizantes, inclusive no meio acadêmico, entre intelectuais e artistas, são as tais pautas progressistas e a distribuição de mamatas. De progressistas aquelas pautas não têm nada, são propostas que subvertem direitos e deveres inerentes a todos os cidadãos e conclamam à desordem e violência: invasão de propriedade privada, luta de classes, restrição de liberdades, taxações desenfreadas e regulação de tudo – impingindo um conceito de que tudo que for contrário a eles, esquerdistas, está errado e merece ser extirpado do planeta. Já as mamatas são uma espécie de compra de votos disfarçada: se você apoiar minhas ideias tem acesso a subvenções públicas, se não apoiar não tem acesso.

Muito embora a esquerda seja muito boa em arregimentar simpatizantes, seja pela demagogia de seu discurso, seja pela ignorância de seus seguidores; e seja muito boa em formular propostas generosas sem qualquer lastro econômico, o fato é que quando estão no poder só entregam duas coisas: caos e pobreza – que o digam Venezuela, Argentina, Cuba e Coreia do Norte.

Eustáquio Rodrigues Filho – Cristão, Servidor Público e Escritor. Autor do livro “Um instante para sempre”