Opinião Sábado, 26 de Outubro de 2024, 07h:18 | Atualizado:

Sábado, 26 de Outubro de 2024, 07h:18 | Atualizado:

Lucas Costa Beber

Produtividade do milho em risco

 

Lucas Costa Beber

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lucas costa

 

A safra 24/25 já gera preocupações significativas, sendo o atraso na semeadura da soja um dos principais fatores que aumentam essa incerteza. Esse atraso impacta diretamente o calendário de plantio do milho, criando uma janela de risco que pode comprometer a área semeada da cultura.

Em 2023, enfrentamos um cenário desafiador com o El ninõ, no qual as temperaturas elevadas causaram o encurtamento do ciclo da soja. Em contrapartida devido a esse fenômeno foi possível que a semeadura do milho ocorresse dentro de uma janela considerada segura.

As projeções para a safra atual, indicam uma tendência climática mais próxima da normalidade, o que sugere um clico regular de desenvolvimento da cultura. Porém, o atraso no início da semeadura aumenta significativamente o risco de que o milho seja plantado fora do período adequado. 

Esse conjunto de fatores representa um grande desafio para a produtividade do milho. O plantio fora da janela ideal não só expõe a cultura a riscos climáticos, como também pode provocar perdas significativas de produtividade. A combinação de atraso na semeadura da soja e temperaturas normais não deve ser subestimada; ela pode impactar severamente as expectativas de produção e, consequentemente, o mercado.

Esse cenário traz à tona um desafio significativo para a produtividade do milho. O plantio fora da janela ideal pode expor a cultura a riscos climáticos, o que, por sua vez, pode afetar as expectativas de produtividade para a colheita de 2025. 

Assim, é essencial que os produtores adotem uma gestão atenta e implementem estratégias que ajudem a mitigar esses desafios, como monitorar as condições climáticas, ajustar o calendário de plantio e considerar práticas agronômicas que possam garantir uma melhor adaptação às mudanças. Tudo isso para assegurar que possamos continuar avançando na produção agrícola de forma sustentável e responsável.

Escrito por Lucas Costa Beber, presidente da Aprosoja MT.





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Comentários (1)

  • Ana VG

    Sábado, 26 de Outubro de 2024, 13h11
  • A solução é continuar desmatando e tacando fogo em florestas, negando a ciência e dizendo que aquecimento global não existe? Porque é exatamente isso que VOCÊS vêm fazendo há pelo menos quatro décadas! Há um ditado que diz que quando a esperteza do malandro é demais, acaba engolindo o próprio dono. O agronegócio de Mato Grosso começou a sentir isso na pele com as secas, as quais eles são um dos principais responsáveis. Mas continuem desmatando e defendendo grileiro vagabundo que rouba terras públicas e de índios para criar gado e depois plantar soja. VAI DAR CERTO!! Só que não...
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