Opinião Terça-Feira, 22 de Setembro de 2015, 08h:46 | Atualizado:

Terça-Feira, 22 de Setembro de 2015, 08h:46 | Atualizado:

Gabriel Novis Neves

Virar o jogo

 

Gabriel Novis Neves

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Gabriel Novis

 

De há muito não temos o que comentar sobre os acontecimentos locais. 

São sempre os mesmos - greve dos médicos, escolas com qualidade de ensino não compatível com a nossa tradição, transporte coletivo a nos infernizar a vida, Estado de calor desértico, onde continuamos com o título de campeões de queimadas de parte da nossa floresta ameaçando, inclusive, o nosso Aeroporto de Várzea Grande, o Internacional. 

Muitas obras não concluídas espalhadas pelas cidades, especialmente na capital. As que ficaram prontas estão precisando de reparos urgentes. 

Reuniões daqui, comissões pra cá, lançamento de projetos de obras, constatação de outras paralisadas por falta de recursos, protocolos de intenções para políticas de desenvolvimento da região. 

A violência continua desenfreada no Estado e, pisotear sobre esse assunto, é o mesmo que não ter notícias, pois, diariamente a mídia tupiniquim cobra providências sem resultados. 

Como aquele ditado que diz, “quem não te conhece que te compre”, os grandes veículos de comunicação nacional, dia sim e outro também, têm nos premiado com esses assuntos que, para nós, parecem não mais incomodar. 

Nosso Estado, principalmente sua capital, nunca foi tão divulgado como nesses últimos meses. 

São denúncias contundentes feitas de longe, mas, os moradores da terrinha já metabolizaram a conviver com elas, e não chegam nem mais a se incomodar. 

Habitantes de fora do Estado indagam sempre sobre o que aconteceu por aqui, motivo de tanta divulgação negativa. 

Não sei explicar tamanha apatia diante de um assunto tão sério que é a imagem do local em que vivemos. 

Talvez a forte crise financeira que nos atinge tenha induzido ao bloqueio a nossa rebeldia. Assim como, inflação, desemprego e projetos delirantes ao nosso desenvolvimento, como o transoceânico. 

Os jovens, criados sem esperança, não estão nem aí para o que acontece em nosso Estado. 

Os velhos acham que o seu prazo de validade para a luta está vencido. 

O resultado é a humilhação diária que sofremos dos meios de comunicação nacional. 

Como virar este jogo?

Gabriel Novis Neves é médico

 





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Comentários (1)

  • Jean

    Terça-Feira, 22 de Setembro de 2015, 15h36
  • Primeiro passo dos políticos foi acaba com a oposição, agora chegou um com o Nipe na mão que a sociedade pagou para ver, a mídia não sabe informa o povo sem isenção e isso tem prejudicado muito a curto e longo prazo o nosso estado para os cuiabanos antigo isso tanto faz como tanto fez, mas os tempos mudou hoje temos obrigação de correr para não continuar no prejuízo e por mais bobó cheira cheira que somos alguém vai levar o troco,só espero que abramos os nossos olhos para fazer com que esses políticos entenda que quem colocas eles la somos nos e não é ao contrario como tem sido até hoje.
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