Aluna acusa professor de jiu-jitsu de estupro em projeto social em MT

 

Uma adolescente de 14 anos acusou o professor de um projeto social, que oferece aulas de jiu-jitsu, de estupro, em Nova Ubiratã. A menor relata que, durante as aulas, o suspeito, que tem 23 anos, tocava nas partes íntimas dela sob o pretexto de ajustes técnicos de posicionamento corporal, e que tal conduta ocorria há vários dias.

Outras três alunas também teriam comentado com a adolescente sobre a mesma situação. O professor foi preso pela Polícia Civil.

De acordo com as informações da PJC, a menor, aluna de um projeto social de artes marciais na cidade, confidenciou à mãe, na última segunda-feira (28), que estaria sofrendo abusos por parte do professor. Conforme relato da garota, durante os treinamentos de jiu-jitsu, o professor tocava indevidamente suas partes íntimas e que ela teria omitido os fatos por medo de retaliação.

A mãe da adolescente afirmou ainda que outras três alunas teriam mencionado situações semelhantes e que haveria conversas entre o professor e as alunas por redes sociais.

Ela disse que, após a denúncia feita internamente à direção do projeto, o suspeito foi até o trabalho da mãe e a ameaçou. Segundo ela, o jovem teria dito para "deixar a história entre eles" e que, além disso, teria afirmado que conhecia uma pessoa que já foi presa e que poderia agredir a filha dela, deixando-a sem roupas na porta da escola onde ela estuda, caso continuasse com a denúncia.

Policiais civis, durante diligências, localizaram o acusado, lavraram termo circunstanciado de ocorrência (TCO) pelo crime de ameaça e abriram inquérito policial para investigar o crime de estupro.