Polícia Segunda-Feira, 08 de Maio de 2023, 19h:25 | Atualizado:

Segunda-Feira, 08 de Maio de 2023, 19h:25 | Atualizado:

REVOLTA

Alunas protestam contra assédio sexual de aluno com TDAH; Seduc ameniza

Caso gerou confusão na escola e rolou até ameaças

ALEXANDRA LOPES
Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

Protesto alunas

 

Alunas da Escola Escola Estadual Francisco Alexandre Ferreira Mendes, situada em Cuiabá, realizaram, nesta segunda-feira (8), um protesto contra um aluno diagnosticado com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), que estaria assediando sexualmente uma estudante do oitavo da unidade. O aluno teria passado as mãos nos seios de uma estudante e mostrado as partes íntimas para outra menor.  

O caso gerou revolta nos alunos que afirmam que a direção da escola tentou colocar panos quentes na situação. Procurada, a Secretaria de Estado de Educação, não confirma se houve assédio sexual. Afirmou, no entanto, que o aluno com TDAH suspeito de cometer assédio foi ameaçado por outros estudantes. 

Ainda conforme a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), uma coordenadora pedagógica que acompanha o menor teria sido ameaçado pelo estudante maior de idade que tentava agredir o adolescente. 

Por meio de nota a Seduc informou que uma equipe formada por psicólogos e assistentes sociais do Núcleo de Mediação Escolar está atuando junto à comunidade estudantil e profissionais da educação com ações de acolhimento e rodas de conversas.

Destacou ainda que também serão realizadas palestras motivacionais objetivando a harmonia no ambiente escolar. A todos os envolvidos e suas famílias, a DRE ofertará Atendimento Multiprofissional (Campi), com equipe formada por médicos, psicólogos, psicopedagogos, além de profissionais de outras 10 especialidades.

“Quanto aos desdobramentos, além da própria apuração interna, a DRE orientou as famílias dos envolvidos, além da própria escola, que registrassem Boletim de Ocorrências junto à autoridade competente e que relatasse o fato, também, ao Conselho Tutelar. Em relação à coordenadora pedagógica que intermediou o conflito, inicialmente, também foi orientada a registrar Boletim de Ocorrências contra o estudante maior que a teria ameaçado por impedir que o menor fosse agredido. A coordenadora, neste momento, está sob licença médica e recebe apoio e acompanhamento psicossocial por meio da DRE”, traz a nota.





Postar um novo comentário





Comentários (1)

  • SECULT

    Segunda-Feira, 08 de Maio de 2023, 21h11
  • As coisas não podem ser misturadas. TDAH não é sinônimo de libertinagem e nem salvo conduto para agir conforme os desejos mais íntimos que vierem na cabeça. Tenho filho que tem diagnóstico de TDAH, afeta apenas e tão somente a capacidade de concentração, organização pessoal. No mais são pessoas que podem muito bem conviver em sociedade normalmente.
    17
    1











Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet