Ivan Michel Bonotto, morto em Sorriso (MT), morava em Tapurah, cidade vizinha, e se hospedava com frequência na residência do casal formado pelo empresário Gabriel Tacca e pela médica Sabrina Iara de Mello. Segundo o delegado Bruno França, ele mantinha um relacionamento extraconjugal com Sabrina e teve a morte encomendada pelo marido dela.
Nesta terça-feira (15), Gabriel e o executor do crime, Danilo Guimarães, foram presos em uma operação da Polícia Civil. Já a médica é investigada por fraude processual, pois é suspeita de invadir o celular de Ivan enquanto ele estava no hospital, para apagar provas do crime e do relacionamento.
A polícia descobriu que Ivan, Gabriel e Sabrina mantinham um vínculo estreito, com diversos registros de momentos juntos. Neste ano, Ivan postou foto com o casal, em Sorriso, citando a amizade entre eles.
Segundo a polícia, o empresário descobriu a traição recentemente e contratou Danilo para matar a vítima. A defesa de Sabrina informou que aguarda ter acesso ao inquérito policial para se posicionar sobre o caso.
A reportagem tenta localizar as defesas de Gabriel e Danilo. Inicialmente, o crime foi tratado como "situação decorrente de uma briga em um bar".
No entanto, com o avanço das investigações, os policiais descobriram que os envolvidos no caso se desentenderam por relacionamentos amorosos. Na época, Gabriel alegou à polícia que não conhecia a vítima e que o homicídio ocorreu após uma briga relacionada ao consumo de bebidas alcoólicas no bar dele.
O autor das facadas também apresentou uma versão semelhante: se envolveu na confusão durante uma briga e agiu em legítima defesa. No decorrer das investigações, a Polícia Civil constatou que as versões dos dois envolvidos eram falsas.
A apuração revelou que Ivan era amigo íntimo do dono da distribuidora onde ocorreu o crime e mantinha um relacionamento amoroso com a esposa dele. Segundo a polícia, ao descobrir o caso extraconjugal, Gabriel contratou Danilo para matar a vítima, simulando uma briga na distribuidora.
Porém, imagens de câmeras de segurança mostraram que a vítima foi atraída ao local e atacada de surpresa, pelas costas. Quatro minutos após a entrada de Ivan no hospital, a médica Sabrina compareceu à unidade de saúde alegando ser apenas amiga do paciente.
Segundo a polícia, a intenção era acessar o celular da vítima e apagar provas do envolvimento do casal no crime. Durante o período em que esteve com o aparelho, a médica teria deletado mensagens, fotos e até um vídeo gravado pela própria vítima no momento do ataque.
O celular só foi entregue à família três dias depois, já com os arquivos apagados. Ela alegou que apagou os dados para “proteger a vítima”.
Lara
Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025, 19h58Bethovem
Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025, 14h08eleitor atento
Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025, 14h02Greluda
Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025, 13h58Só observo
Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025, 13h32Gordinho pirocudo
Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025, 12h17Paulo Henrique de Campos
Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025, 12h08vitor
Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025, 11h50Cabo Vasconcellos patriota liberal
Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025, 11h45