Polícia Segunda-Feira, 05 de Maio de 2014, 18h:53 | Atualizado:

Segunda-Feira, 05 de Maio de 2014, 18h:53 | Atualizado:

TIROS NA NOITE

Associação teme corporativismo e acompanhará confusão de policiais no Pump

 

CARLOS DORILEO
Da Redação

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A Associação de Cabos e Soldados de Mato Grosso irá acompanhar de perto as investigações da ocorrência em que o soldado Evandro Leonardo da Silva, 27 anos, acabou baleado, na madrugada deste sábado, na saída do Pump Chopp Grill. 

Evandro trocou tiros com o investigador da Polícia Civil, Petrônio da Costa Jorte. O amigo dele, Ivan Campos Lopes, também foi baleado e morreu no pronto-socorro de Cuiabá.

De acordo com o presidente da associação, Cabo Adão Martins da Silva, um advogado já está disponível ao policial envolvido na confusão. Existe o temor de que o corporativismo entre as polícias atrapalhe os trabalhos de investigação.

A reportagem do FolhaMax, tentou falar com o Tenente Coronel Antônio Mário Ibanez Filho, comandante do 1° Batalhão da Polícia Militar. Porém, ele afirmou que não vai se pronunciar até que o caso seja resolvido. 

Evandro chegou a confirmar uma ida até a associação de Cabos e Soldados na tarde desta segunda, para contar sua versão e apresentar imagens do circuito interno que mostram a confusão. Porém, ele não se sentiu bem e foi aconselhado pelo advogado a não se expor.

Evandro ainda recebe tratamento médico e está muito abalado com a morte do amigo Ivan.

O CASO

A confusão ocorreu na madrugada de sábado. No primeiro boletim de ocorrência feito na manhã de sábado, foi relatado que o PM e o amigo reagiram a uma tentativa de assalto e foram baleados por um suposto bandido. Evandro foi socorrido e não corre risco de morte. Já Ivan, morreu após dar entrada no pronto-socorro de Cuiabá.

Já no segundo documento registrado na mesma tarde, a Polícia Militar acusa o policial civil identificado como Petronio da Costa Jorte, como o autor dos disparos que feriu o PM e matou o seu amigo. Imagens do circuito interno de segurança da boate mostram que Evandro, Ivan e o policial civil discutiram durante a noite.

Na tarde de segunda-feira (5), o policial civil se apresentou na sede da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa, mas teve a sua versão e até o seu nome preservado pelo delegado Silas Tadeu Cadeira, para segundo ele não atrapalhar nas investigações. 

 





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