Polícia Quarta-Feira, 07 de Dezembro de 2022, 11h:40 | Atualizado:

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Cinco investigadores, faxineira e filha são alvos por desvio de drogas em MT; veja lista

Grupo trocou drogas que seriam incineradas por areai, isopor e gesso

JAD LARANJEIRA
Da Redação

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investigadores

 

Já foram identificados os cinco investigadores da Polícia Civil que tiveram prisões decretadas na "Operação Efialtes" deflagrada nesta quarta-feira (7) com base em investigações que apuraram a violação de lacres e troca de drogas apreendidas, por gesso, areaia e isopor, - situação constatada durante uma incineração realizada em abril deste ano -, em Cáceres (225 km de Cuiabá. São eles: Antonio Mamedes Pinto de Miranda, Ariovaldo Marques de Aguiar, Sérgio Amancio da Cruz, Luismar Castrillonn Ramos e Paulo Sérgio Alonso. Luismar já está preso e teve o novo mandado cumprido na penitenciária onde ele está encarcerado.

Mamede, que é suplente de vereador por Cáceres, está foragido e informações dão conta de que ele não deverá ser apresentar espontaneamente e corre risco de ser expulso da corporação após 30 dias de fuga. Em 2020, ele disputou para vereador pelo Republicanos e foi 38º mais votado na cidade, obtendo apenas 332 votos.

Além dos policiais, também foram identificadas a faxineira da delegacia de Cáceres, Maria Lúcia da Silva, e sua filha, Ariane da Silva Almeida. Elas seriam as auxiliares de policiais civis do Cisc (1ª DP) e da Delegacia de Fronteira (Defron) que desviavam drogas apreendidas na fronteira entre Mato Grosso e Bolívia.

Todos são suspeitos de fazerem parte do esquema, que também utilizava empresas para lavar dinheiro.  A Justiça também determinou o bloqueio de valores no valor de R$ 25 milhões, sequestro de 14 veículos e quatro imóveis, além do bloqueio de contas bancárias dos investigados. 

As ordens judiciais foram cumpridas em Mato Grosso, Rondônia, Piauí, Maranhão, Tocantins e Goiás. As investigações realizadas em inquérito instaurado pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil iniciaram há, aproximadamente, oito meses, após o órgão corregedor receber a notificação de que durante a incineração de drogas realizada pela Delegacia Especializada da Fronteira (Defron), no dia 19 de abril deste ano, em Cáceres, foi constatada a violação de lacres das embalagens de perícia dos entorpecentes apreendidos.

Em alguns envelopes houve a substituição de parte do material apreendido por outro diferente como, por exemplo, areia e gesso. Na ocasião, foi determinada pela Corregedoria a correição extraordinária na sala da Defron, onde eram armazenadas as drogas apreendidas. Foi identificado um invólucro plástico violado com diversos tabletes que, ao serem manuseados e devido ao peso muito leve, constatou-se ser semelhante a isopor.

A equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada e fez a análise de todos os lacres e embalagens armazenadas no local, assim como as embalagens violadas que foram constatadas durante a incineração. Com os laudos periciais concluídos, foi confirmada que a droga apreendida, lacrada e armazenada na Defron havia sido substituída pelos tabletes de isopor, gesso e areia. A investigação apontou que o material usado para substituir as drogas foi feito com o claro objetivo de confundir, produzido com formato semelhante e com a mesma cor de embalagem.

Por exemplo, se a droga acondicionada tinha sido embalada com material de cor amarela, o tablete usado para substituí-la também era feito da mesma forma.





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Comentários (11)

  • seu ze

    Quarta-Feira, 07 de Dezembro de 2022, 20h16
  • Rapaz cade o sikeira Junior terror dos petista, o tal do bandido bom bandido morto, o tal do cidadão de bem, e outros codinomes que um lambe botas de policia, usa aqui, sera que os comentários dele é só para um tipo específico de bandido. Tipo preto, pobre e da periferia
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  • Euclides

    Quarta-Feira, 07 de Dezembro de 2022, 15h49
  • Parabéns à Polícia Civil, cortando na própria carne, prendendo os próprios servidores que traem a instituição. Diferente de outros órgãos que passam pano para seus servidores que incorrem em desvios funcionais.
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  • Túlio

    Quarta-Feira, 07 de Dezembro de 2022, 15h01
  • Tem mais. Investiguem a morte do Fanis semana passada.
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  • Fagner

    Quarta-Feira, 07 de Dezembro de 2022, 14h58
  • Esses que vão até secos prender PM s por matar traficantes em situação de conflito. Será por que?
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  • Davi

    Quarta-Feira, 07 de Dezembro de 2022, 14h57
  • Maria Taquara são policiais civis não militares. Nada tem a ver com o arco do desmatamento, talvez tenham alguma relação com aqueles que defendem o narcoterrorismo no poder.
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  • Carlos

    Quarta-Feira, 07 de Dezembro de 2022, 14h55
  • CorruPTos!
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  • Zé Loco

    Quarta-Feira, 07 de Dezembro de 2022, 13h47
  • Té-ki-fim a corregedoria da PJC acordou. O que tem de policiais ricos, ostentando coisas bem acima do que os salários podem comprar não está no gibi. É só seguir o rastro que irão encontrar coisas....
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  • Antônio

    Quarta-Feira, 07 de Dezembro de 2022, 13h08
  • Antes ser preso matando bandidos do que roubando drogas.... Por isso sou favorável aos PMs sempre....
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  • Observador

    Quarta-Feira, 07 de Dezembro de 2022, 13h06
  • Não encontraram nenhum elemento pra indicar a Delegada que ficou afrente da Defron nestes últimos anos? Lembro-me que ela chegou em Cáceres com uma mão na frente e outra atrás e hoje o patamar de vida é totalmente diferente, inclusive com uma "big" de uma casa na Rua das Maravilhas, bairro nobre da cidade, aliás, ela não é a única delegada que teve a "sorte" de enriquecer na famigerada Cáceres. Pau que bate em Chico também tem que bater em Francisco. Beijos de Luz a todos!
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  • MARIA TAQUARA

    Quarta-Feira, 07 de Dezembro de 2022, 12h09
  • Isso aí, cortem esses milicianos antes que eles cresçam em MT, já bastam os cangaceiros, mineradores e agroempreendedores do arco do desmatamento
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  • Sociedade

    Quarta-Feira, 07 de Dezembro de 2022, 11h44
  • Bom que mostrou a cara dos porcarias por que o pior bandido e aquele e faz parte da Polícia....
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