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Uma mulher de 31 anos foi presa no bairro Vitória Régia, em Várzea Grande, por suspeita de participação em esquema que aplica o golpe do falso perfil em redes sociais. A criminosa, identificada como Vilqueline Gomes da Silva, é apontada como a contadora do esquema que movimentou mais de R$ 1,5 milhão em fraudes. Outra função dela era recolher o dinheiro e fazer a partilha.
O cumprimento do mandado de prisão dela ocorreu na última quinta-feira (1º) e faz parte de uma ação da operação "Falso Perfil" da Polícia Civil de São Paulo e Mato Grosso, que foi deflagrada em 24 de janeiro.
De acordo com informações do Programa do Pop, da TV Cidade Verde, Nna casa da suspeita os policiais civis encontraram diversas cadernetas com anotações manuscritas que discriminavam valores que estavam em contas bancárias e quanto o grupo havia movimentado no mês. Em uma das páginas da caderneta, ela destacou o montante de R$ 146,5 mil girados no mês.
O Golpe
A ação policial foi deflagrada após vir à tona, em julho do ano passado, o golpe sofrido por uma idosa de 70 anos, moradora de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo. Criminosos utilizaram uma fotografia da filha dela e solicitaram o envio de dinheiro via Pix para diversas contas. A vítima procurou a delegacia e relatou o ocorrido, informando que recebeu uma mensagem via WhatsApp com a foto da filha, de um celular com DDD 019.
O golpista se passou pela filha da vítima e alegou que seu celular havia caído na água, por isso estava com um número de telefone novo, e que estava adquirindo um apartamento e não havia conseguido acessar seu dinheiro no banco. Com isso, solicitou que a vítima efetuasse o pagamento de um boleto no valor de R$ 1,9 mil e também uma transferência.
Dessa forma, a vítima pagou quatro boletos que, no total, somaram R$ 31,9 mil. Após os pagamentos, conseguiu falar com sua filha e percebeu que havia caído em um golpe.
A Delegacia de Investigações Gerais de São João da Boa Vista, coordenada pelo delegado Jorge Mazzi, assumiu a investigação e, após diligências e ações de inteligência, apurou que a maior parte dos valores foi enviada para contas em Mato Grosso.
Com o trabalho conjunto com a Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá, foi possível identificar um comparsa de 27 anos, apontado na investigação como responsável por gerir o esquema criminoso, além de outras quatro pessoas que receberam o dinheiro das movimentações ilícitas.
Gordo
Domingo, 04 de Fevereiro de 2024, 21h08