Em depoimento à delegada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf/VG), Elaine Fernandes, a desembargadora do Tribunal de Justiça (TJMT), Maria Helena Gargaglione Póvoas relatou que, após cair em um golpe via PIX no qual acabou perdendo R$ 45 mil, tentou reaver o montante por meio do gerente de seu banco. Segundo Póvoas, os criminosos se passaram pelo seu filho e estavam bem informados durante a abordagem.
Três criminosos foram presos em flagrante pela Polícia Civil. "Eu recebi um telefonema com o nome do meu filho com a foto e o nome dele, mas o número não era o mesmo. Meu filho de fato saiu de casa para comprar um automóvel e me parece que essas pessoas estavam bem informadas porque ele [o meliante] me relatou que ele não estava falando comigo porque ele tinha que comprar um aparelho às pressas para poder fazer o PIX ao gerente da agência de automóvel e que esse aparelho estava com defeito e que ele precisava que eu antecipasse esse dinheiro para ele, já eu sabia que ele tinha esse dinheiro em conta", informou Maria Helena.
Maria Helena realizou duas transferências, nos valores de R$ 23 mil e R$ 22 mil, para contas distintas indicadas pelo golpista. Os estelionatários chegaram a indicar uma terceira conta bancária, solicitando mais uma transferência para pagar o seguro do suposto veículo. Nesse momento, a vítima conversou com o filho e descobriu que havia caído em um golpe.
Em seu depoimento, a desembargadora relatou que estava no TJMT quando os criminosos conversavam com ela e, devido a outras demandas, teve sua atenção desviada. No entanto, ao perceber o golpe, tentou reaver o valor.
"Estava no Tribunal de Justiça atendendo pessoas, fiquei realmente desviada da minha atenção, o que foi motivo o bastante para que os criminosos se aproveitassem dessa situação de descuido. Nesse descuido, eu acabei mandando a remessa de um valor mais baixo. Quando eu me toquei que era golpe. Eu tentei ainda ficar conversando com este meliante como se tivesse ainda acreditando na sua versão e pedi a um assessor que telefonasse a um gerante de banco para ver se conseguia ainda bloquear esses valores", relatou.
Com base nas informações da vítima, os policiais da Derf Várzea Grande iniciaram diligências e conseguiram realizar a prisão em flagrante dos três suspeitos, responsáveis pelas contas bancárias que receberam os valores dos golpes. Segundo a delegada titular da Derf-VG, Elaine Fernandes de Souza, os presos fazem parte de uma associação criminosa com pelo menos oito integrantes, que vinha praticando diversos golpes desde a semana anterior.
O colunista social Fernando Baracat contatou a delegacia para informar que teve seu WhatsApp clonado, resultando em amigos seus realizando transferências aos criminosos no valor de até R$ 20 mil. “Apesar de os conduzidos alegarem que simplesmente venderam suas contas bancárias, ficou claro que fazem parte da associação criminosa dedicada à prática de estelionato e lavagem de dinheiro, sendo a atuação dos autuados essencial para que o grupo criminoso obtenha lucro com seus crimes”, afirmou a delegada.
Léo
Terça-Feira, 21 de Maio de 2024, 08h33esperando me pagarem faz tempo
Terça-Feira, 21 de Maio de 2024, 08h00Agnello
Segunda-Feira, 20 de Maio de 2024, 23h00Rico
Segunda-Feira, 20 de Maio de 2024, 18h13esperando me pagarem faz tempo
Segunda-Feira, 20 de Maio de 2024, 17h36Luciano
Segunda-Feira, 20 de Maio de 2024, 14h24JJ FILHO
Segunda-Feira, 20 de Maio de 2024, 12h52