Policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa prenderam dois envolvidos no homicídio de uma vítima morta a pauladas, após uma briga de bar ocorrida em abril, na cidade de Várzea Grande. Um dos autores teve o mandado na terça-feira (18), em Uberlândia (MG), e o outro foi preso em Várzea Grande, nesta quarta-feira (19), pela manhã.
A prisão em Minas Gerais contou com a colaboração da Delegacia de Homicídios do sudoeste mineiro. O inquérito instaurado pela DHPP apontou que a vítima, Adeildo Santos Corrêa da Silva, de 49 anos, foi brutalmente agredida com pauladas, durante uma briga ocorrida em uma distribuidora e bar no bairro Santa Izabel, em Várzea Grande, no dia 18 de março.
Adeildo foi encaminhado ao Pronto-Socorro da cidade, mas acabou não resistindo e morreu em 1º de abril. De acordo com a investigação realizada, a briga teria iniciado quando um dos frequentadores se sentiu ofendido com brincadeiras feitas por um DJ que tocava no local, que teceu comentários pejorativos em relação ao time da vítima, e ambos começaram a discutir, sendo apartados pelo gerente do local.
Depois desse momento, o DJ foi à mesa da vítima, se desculpou e ambos se entenderam. Contudo, quando o músico estava recolhendo seu material de trabalho, a esposa dele se dirigiu à mesa da vítima e começou a provocá-la.
A discussão foi reiniciada com a vítima e um amigo que a acompanhava e envolveu novamente o DJ, que alegou ser policial, e outras pessoas que estavam no bar. Em meio à briga, um amigo do DJ foi até seu veículo e retornou com um pedaço grande de madeira, golpeando Adeildo na cabeça, que já estava caído no chão.
Com o golpe, a vítima desmaiou, com sangramento na cabeça e ouvidos. Imagens analisadas pela equipe de investigação apontam que o investigado preso em Minas Gerais não estava no momento em que começou a discussão no bar, mas chegou depois ao local arrumando confusão e pegou o pedaço de madeira, com o qual golpeou a vítima.
Em seguida, ele entregou o pedaço de madeira ao DJ e depois os dois fugiram do local. A vítima foi socorrida pelo gerente do bar e um cliente do local e levada ao pronto-socorro.
“A análise das imagens e depoimentos colhidos deixam evidentes que a briga foi motivada por uma brincadeira envolvendo time de futebol, ou seja um motivo ignóbil, fútil, que terminou com a morte da vítima”, pontuou o delegado Bruno Abreu. Os indícios reunidos na investigação identificaram dois responsáveis diretos pelo homicídio de Adeildo e a DHPP representou pelas prisões temporárias, com o intuito de resguardar a aplicação penal, uma vez que ambos fugiram.
Observador
Quinta-Feira, 20 de Junho de 2024, 10h393ª Idade
Quinta-Feira, 20 de Junho de 2024, 06h59