A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Mato Grosso (ACS-MT) se manifestou em defesa do soldado Wekcerlley Benevides de Oliveira, um dos alvos da Operação Office Crimes - A Outra Face, deflagrada nesta quinta-feira (6), pela Polícia Civil. A ação investiga policiais militares e um caseiro envolvidos no assassinato do advogado Renato Nery.
A ACS-MT afirmou que acredita na inocência do soldado Benevides e destacou que ele é um policial valoroso, cuja exposição midiática pode causar danos irreparáveis à sua vida profissional e pessoal. “O Policial Militar hoje, em seu estrito cumprimento do dever legal, fica refém da desvalorização da categoria, baixo salário e dos imensos riscos que acompanham a carreira. A ACS reforça seu compromisso com a defesa dos direitos dos associados”, destacou.
Sobre a remuneração dos militares, FOLHAMAX apurou, junto ao Portal de Transparência do Governo do Estado, que o soldado Wekcerlley Benevides de Oliveira recebe o salário bruto (sem descontos) de R$ 8.712,86. Já o 2º sargento Wanilson Alecsandro Medeiros Ramos (R$ 13.244,02); 2º sargento Jorge Rodrigo Martins (R$ 13.244,02); 3º sargento Leandro Cardoso (R$ 12.521,16); 3º sargento Heron Teixeira Pena Vieira (R$ 11.666,27). O total dos salários dos policiais investigados soma R$ 59.388,39, de acordo com o demonstrativo de rendimentos dos servidores públicos estaduais do mês de janeiro.
Além deles, Alex Roberto de Queiroz Silva, identificado como o caseiro que teria atirado Renato Nery, também foi preso. Ele teria sido contratado pelo sargento Heron Teixeira, que está foragido. Ainda no cumprimento dos mandados de busca e apreensão, a arma utilizada para executar Nery, uma pistola calibre 9 milímetros, também foi apreendida.
Ainda conforme apurado pela reportagem, dois dos investigados, Leandro Cardoso e Heron Teixeira Pena Vieira, já foram alvos da Operação Simulacrum, deflagrada em 2022.
A investigação apurou ações de policiais militares envolvidos em supostos "confrontos" em Cuiabá e Várzea Grande. Segundo os inquéritos, os militares teriam contado com a atuação de um colaborador que atraía vítimas para locais ermos, onde eram executadas sob o falso fundamento de confronto policial. Em julho do ano passado, o Mininstério Público Estadual (MP) denunciou 17 policiais militares sob acusação de envolvimento nas mortes 24 pessoas.
Renato Nery, de 72 anos, foi assassinado no dia 5 de julho do ano passado, na frente de seu escritório. Ele foi socorrido e operado em um hospital, mas morreu horas depois. A investigação da DHPP aponta que a disputa por terras pode ter sido a razão para o assassinato do advogado.
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