Polícia Quinta-Feira, 06 de Março de 2025, 14h:20 | Atualizado:

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MATADORES

Dois PMs ligados à morte de advogado integram "pelotão de mercenários"

Associação de militares defendeu policial que é associado e falou em "salários baixos"

BRENDA CLOSS e ALEXANDRA LOPES
Da Redação

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A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Mato Grosso (ACS-MT) se manifestou em defesa do soldado Wekcerlley Benevides de Oliveira, um dos alvos da Operação Office Crimes - A Outra Face, deflagrada nesta quinta-feira (6), pela Polícia Civil. A ação investiga policiais militares e um caseiro envolvidos no assassinato do advogado Renato Nery.

A ACS-MT afirmou que acredita na inocência do soldado Benevides e destacou que ele é um policial valoroso, cuja exposição midiática pode causar danos irreparáveis à sua vida profissional e pessoal. “O Policial Militar hoje, em seu estrito cumprimento do dever legal, fica refém da desvalorização da categoria, baixo salário e dos imensos riscos que acompanham a carreira. A ACS reforça seu compromisso com a defesa dos direitos dos associados”, destacou.

Sobre a remuneração dos militares, FOLHAMAX apurou, junto ao Portal de Transparência do Governo do Estado, que o soldado Wekcerlley Benevides de Oliveira recebe o salário bruto (sem descontos) de R$ 8.712,86. Já o 2º sargento Wanilson Alecsandro Medeiros Ramos (R$ 13.244,02); 2º sargento Jorge Rodrigo Martins (R$ 13.244,02); 3º sargento Leandro Cardoso (R$ 12.521,16); 3º sargento Heron Teixeira Pena Vieira (R$ 11.666,27). O total dos salários dos policiais investigados soma R$ 59.388,39, de acordo com o demonstrativo de rendimentos dos servidores públicos estaduais do mês de janeiro. 

Além deles, Alex Roberto de Queiroz Silva, identificado como o caseiro que teria atirado Renato Nery, também foi preso. Ele teria sido contratado pelo sargento Heron Teixeira, que está foragido. Ainda no cumprimento dos mandados de busca e apreensão, a arma utilizada para executar Nery, uma pistola calibre 9 milímetros, também foi apreendida. 

Ainda conforme apurado pela reportagem, dois dos investigados, Leandro Cardoso e Heron Teixeira Pena Vieira, já foram alvos da  Operação Simulacrum, deflagrada em 2022.

A investigação apurou ações de policiais militares envolvidos em supostos "confrontos" em Cuiabá e Várzea Grande. Segundo os inquéritos, os militares teriam contado com a atuação de um colaborador que atraía vítimas para locais ermos, onde eram executadas sob o falso fundamento de confronto policial. Em julho do ano passado, o Mininstério Público Estadual (MP) denunciou 17 policiais militares sob acusação de envolvimento nas mortes 24 pessoas. 

Renato Nery, de 72 anos, foi assassinado no dia 5 de julho do ano passado, na frente de seu escritório. Ele foi socorrido e operado em um hospital, mas morreu horas depois. A investigação da DHPP aponta que a disputa por terras pode ter sido a razão para o assassinato do advogado.





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Comentários (8)

  • Salario de fome

    Quinta-Feira, 06 de Março de 2025, 21h30
  • agora coloca o salario da PJC e da Policia penal so pra nois ver uma coisa ...
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  • Fudencio

    Quinta-Feira, 06 de Março de 2025, 17h58
  • Não podemos confiar na policia do Mentis... corrupta, bolsonarista e miliciana.
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  • Valdenice Tavares da Silva

    Quinta-Feira, 06 de Março de 2025, 15h38
  • A corda sempre arrebenta no lado mais fraco no caso o caseiro.
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  • jj

    Quinta-Feira, 06 de Março de 2025, 15h31
  • vai sobrar só pro caseiro...aguarde...kkkk
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  • Jão

    Quinta-Feira, 06 de Março de 2025, 15h08
  • Entenderam agora por que eles tem PÂNICO de câmeras nos uniformes ou ainda precisa desenhar?
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  • João

    Quinta-Feira, 06 de Março de 2025, 15h04
  • Tenho certeza FolhaMax que os salários que vocês colocaram é o mais baixo da Segurança Pública de MT, é só fazer comparação com o Sistema Socioeducativo que nem arma usam.
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  • Cramulhão

    Quinta-Feira, 06 de Março de 2025, 14h44
  • Ser investigado não é desonra. Basta provar a inocência. Bom, pelo menos é isso que se diz. Botar a mão no fogo por antecipação é temeridade.
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  • Cuiaba

    Quinta-Feira, 06 de Março de 2025, 14h39
  • Poise....c lá no ano de 2022 tivessem tomado as devidas e rigorosas providências......tanto na operação simulacrum; operação mercenários etc...talvez hoje as coisas tivessem melhores né!!!! O triste é ver policiais serem expulsos por um coturno sujo muitas vezes; por não ter um padrinho forte; enquanto isso vários com B.OS pesadíssimos não são expulsos e ficam escondidos em repartições até o caso esfriar.....tipo o sacola por exemplo.....os envolvidos no caso das armas; o fulano que trabalhou no gaeco e o próprio MP disse que ele vendeu informações pro crime .....e por aí vai....todos eles recebendo salário até hoje
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