Quatro alunos da Escola Adventista Centro América, em Cuiabá, foram expulsos pela diretoria nesta terça-feira (24) por criarem e compartilharem "deepnudes" de pelo menos 35 alunas da mesma unidade estudantil. Mesmo com a "transferência compulsória" dos menores, o caso segue sendo investigado pela Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), da Polícia Civil.
"A partir das informações sobre o caso de ciberbullying, o Colégio Centro América informa que os responsáveis pela criação e compartilhamento do conteúdo vexatório foram submetidos à transferência compulsória. Além disso, a escola tem oferecido apoio às vítimas da deepfake e já possui programas regulares de combate à violência e ao bullying", informou a nota divulgada à imprensa.
Conforme os boletins de ocorrência, foram feitas montagens de fotos de adolescentes e professores em imagem de nudez, por meio de Inteligência Artificial, que foram divulgadas em um grupo de alunos da escola privada. A denúncia foi feita por mães das estudantes da escola particular.
De acordo com as vítimas, em um primeiro momento, o caso foi denunciado para a direção da unidade escolar. Como não houve uma postura de punição imediata, as mães optaram por registrar boletins de ocorrência junto à Polícia Judiciária Civil (PJC). A unidade educacional, por sua vez, havia informado que resolveria a questão internamente e identificaria os alunos envolvidos.
Disse que só iria informar os responsáveis após a elucidação da situação. Após a proporção do caso ter se espalhado, a escola teria proibido o uso de telefones celulares na unidade e que os autores do crime seriam expulsos. O caso segue sendo investigado pela Polícia Judiciária Civil.
NOTA NA ÍNTEGRA
A partir das informações sobre o caso de ciberbullying, o Colégio Centro América informa que os responsáveis pela criação e compartilhamento do conteúdo vexatório foram submetidos à transferência compulsória.
Além disso, a escola tem oferecido apoio às vítimas da deepfake e já possui programas regulares de combate à violência e ao bullying. Um exemplo disso são as reuniões semanais que acontecem em todas as unidades da rede Adventista, onde temas como valorização, ética estudantil e moral são abordados por profissionais capacitados, em conjunto com os alunos.
Salientamos que a Instituição Adventista repudia qualquer ato de violência ou ciberbullying, tanto dentro quanto fora de seus domínios, e está sempre vigilante na proteção da integridade física e moral dos seus alunos e colaboradores. Ressaltamos também que o caso está sendo acompanhado por órgãos públicos competentes.
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Quarta-Feira, 25 de Setembro de 2024, 11h03Leal
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