Polícia Segunda-Feira, 06 de Janeiro de 2025, 11h:18 | Atualizado:

Segunda-Feira, 06 de Janeiro de 2025, 11h:18 | Atualizado:

RENATO NERY

Família de advogado não tem respostas após 6 meses do crime

Polícia já cumpriu busca e apreensão contra 5 suspeitos

Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

renato nery.jpg

 

O dia 06 de janeiro marca seis meses da morte do advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Renato Gomes Nery, assassinado na porta de seu escritório. Este também é o período que a família continua sem respostas das autoridades policiais e judiciais.

Uma câmera de segurança flagrou o momento em que Renato foi baleado, nas primeiras horas da manhã do dia 05 de junho. Após estacionar seu veículo, ele desembarcou, foi em direção à entrada e logo foi surpreendido por disparos, sendo um na cabeça. O assassino não apareceu nas imagens.

Mesmo sendo socorrido, encaminhado para um hospital e prontamente atendido, Nery não sobreviveu e foi a óbito no dia seguinte, 06, aos 72 anos.

Desde então, o caso está sob investigação, mas os resultados ainda são vagos. A Polícia Civil de Mato Grosso afirmou que segue apurando todas as hipóteses, incluindo a possibilidade de o crime ter sido encomendado devido às disputas judiciais nas quais Renato estava envolvido.

SUSPEITAS

Uma das linhas de investigação é que Renato tenha sido morto em decorrência de uma disputa de terra. Isso porque, 10 dias antes de ser assassinado, o advogado representou na OAB/MT uma acusação contra Antônio João de Carvalho, de comandar um escritório do crime voltado à venda de sentenças. O documento não ganhou atenção da diretoria da autarquia e só voltou à tona após o atentado, quando o documento foi entregue ao delegado responsável pelas investigações.

renato nery cena do crime .jpg

 

Nery pedia a abertura de um processo disciplinar contra Antônio João, e o acusou de se apropriar e negociar uma área que ele havia recebido como honorários de ações de reintegração de posse, na qual atuou por mais de 30 anos. Para ele, Antônio João seria proprietário de um “escritório do crime” por conta da influência que tem perante o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Outro fato que liga tal disputa de terra com o assassinato foi o bloqueio judicial de cerca de R$ 3,5 milhões em arrendamentos das referidas propriedades algumas semanas antes do crime. Essa decisão, tomada pela desembargadora Maria Helena Póvoas, bloquearia o pagamento do arrenadmento, gerando um impacto significativo nos interesses financeiros da outra parte. No entanto, o bloqueio também desencadeou uma escalada de tensões. Renato foi alertado de que enfrentava ameaças crescentes, mas subestimou os riscos. 

No final de novembro, a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá deflagrou a Operação Office Crime, para cumprir cinco mandados de busca e apreensão como parte da investigação sobre o homicídio do advogado. Os alvos foram os advogados Antônio João de Carvalho Junior, Agnaldo Bezerra Bonfim e Gaylussac Dantas de Araújo, do escritório JB Advocacia, em Cuiabá; e o casal de empresários de Primavera do Leste, Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bentos.

“A sociedade e a família seguem aguardando respostas, mas, mais do que isso, clamam por justiça e segurança em um sistema que ainda parece falhar em proteger aqueles que ousam desafiar estruturas de poder”, aponta o advogado da família Nery, Walmir Cavalheri.





Postar um novo comentário





Comentários (3)

  • miriam

    Segunda-Feira, 06 de Janeiro de 2025, 14h52
  • Renato Nery, era um advogado criminoso, falsificava documentos para tomar terras de pessoas honestas, isso ja foi divulgado pelo proprio TJMT, entao essa informação deve ser explorada, morreu pq era bandido.
    2
    1



  • Dito

    Segunda-Feira, 06 de Janeiro de 2025, 12h53
  • Nem vai ter!!! Os dois advogados provavelmente foram mortos pelo mesmo grupo. Queima de arquivo de gente graúda, só não enxerga quem não quer.... enquanto isso a culpa recai em meia dúzia de oreia seca.
    7
    4



  • Cpa

    Segunda-Feira, 06 de Janeiro de 2025, 11h44
  • A família deveria provocar a OAB FEDERAL, SO assim pedirá um investigação da POLICIA FEDERAL. Aí sim , eu não dou dois meses para aparecer os mandantes e os magistrados envolvidos em venda de sentença segundo reportagens de vários sites.
    11
    6











Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet