Polícia Segunda-Feira, 10 de Junho de 2024, 15h:52 | Atualizado:

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RÉU CONFESSO

Genro que matou investigador de polícia aposentado enfrenta júri

Homicídio foi praticado em fevereiro de 2023, em Cuiabá

GAZETA DIGITAL

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Ocorre nesta segunda-feira (10) o julgamento de Hernandes Lima de Siqueira, no Tribunal do Júri de Cuiabá, pelo homicídio do investigador aposentado Derli José Alves em fevereiro de 2023. O corpo do policial civil foi localizado na região do Distrito do Sucuri dois dias após seu desaparecimento. O suspeito era genro da vítima. Derli desapareceu na noite do dia 21 de fevereiro de 2023 da propriedade onde morava, no Parque Itaguaí, na Rodovia Emanuel Pinheiro, em Cuiabá.

Um irmão da vítima informou à polícia que sua cunhada tinha sido ferida com disparos de arma de fogo na chácara e que havia sido levada a um hospital. Antes de ser socorrida, a mulher do investigador aposentado conseguiu enviar áudios a familiares contando que ela foi até um barracão da propriedade e viu o genro lavando as mãos sujas de sangue.

Quando ela perguntou o que estava acontecendo, o homem fez disparos contra a mulher, que foi atingida na cabeça e desmaiou. Ao recobrar a consciência ela viu que o suspeito havia fugido da chácara levando a caminhonete e pertences do policial.

Dois dias após o crime Hernandes Lima de Siqueira foi preso em flagrante depois de se apresentar na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP). Ele indicou o local onde o corpo do policial civil foi deixado. A decisão que pronunciou Hernandes para ser julgado pelo Tribunal do Júri foi proferida em outubro de 2023. O julgamento foi marcado para hoje (10).

Confissão

Hernandes declarou à polícia que foi ao sítio do sogro junto com um comparsa para ‘brigar’ com Derli, devido a problemas anteriores, e levou a pistola. Ele alegou que a arma pertencia à vítima, porém, teria sido extraviada meses antes, em um acidente de carro. Na ocasião, o suspeito foi ao local do acidente e se apropriou do armamento. Quando o criminoso chegou ao sítio, começou a discutir com a vítima, que teria sacado um revólver contra o genro. Nesse momento, o comparsa de Hernandes teria feito disparos contra o investigador.

O genro do policial alegou ainda que, após os disparos, ficou no sítio e o comparsa foi embora. Em seguida, a esposa de Derli foi até o barracão e acabou sendo atingida pelo genro. Na sequência, ele pôs o corpo do investigador na carroceria da caminhonete e seguiu sentido ao rodoanel para ocultar o corpo. Depois, ele disse ter abandonado a caminhonete no bairro Osmar Cabral, em Cuiabá.





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