Polícia Terça-Feira, 11 de Fevereiro de 2025, 18h:25 | Atualizado:

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OFFICE CRIME 2

PC confisca celulares de advogados por morte de ex-presidente da OAB; alvos

Investigação do assassinato já dura sete meses

Da Redação

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Victor Ostetti/MidiaNews 

Office crime - renato nery

 

Os alvos das diligências realizadas nesta terça-feira (11) pela Delegacia Especializada em Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), no inquérito que investiga o assassinato do advogado Renato Gomes Nery, foram os advogados Agnaldo Bezerra Bonfim e Jaderson Rocha Reinaldo. Eles tiveram os celulares apreendidos por investigadores.

Trata-se da segunda fase da Operação Office Crime, que investiga a execução do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), registrada no dia 6 de julho de 2024 e que até o momento não teve um desfecho.

Na operação deflagrada nesta terça-feira também foram cumpridas diligências contra os advogados Antônio João de Carvalho Junior e Gaylussac Dantas de Araújo. O local vasculhado foi o escritório deles, chamado JB Advocacia, situado no bairro Quilombo, região nobre de Cuiabá.

A primeira fase da Operação Office Crime foi deflagrada no dia 28 de novembro do ano passado, ocasião em que os advogados Agnaldo, Antônio e Gaylussac já tinham sido alvos das diligências. À época, os empresários Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bentos, moradores de Primavera do Leste (231 km de Cuiabá), também foram alvos de mandados judiciais.

Ainda em novembro, a Polícia Civil informou que as buscas tinham como objetivo a obtenção de provas para apurar a participação dos investigados no crime de homicídio qualificado e organização criminosa contra o advogado Renato Nery.

Desde a ocorrência do homicídio, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do profissional. As investigações da DHPP apontam a disputa de terra como a motivação para o homicídio de Renato Nery. 

Primeira fase - Em novembro de 2024, a DHPP cumpriu cinco mandados de buscas em endereços residenciais e comerciais dos investigados nas cidades de Cuiabá e Primavera do Leste.  As medidas cautelares foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo), após representação da delegacia especializada.

As buscas são um meio de obtenção de provas para apurar a participação dos investigados pelos delitos de homicídio qualificado e organização criminosa.Os delegados à frente do inquérito policial, que está sob sigilo, não se manifestarão à imprensa, a fim de não comprometer o andamento das investigações.

OFFICE CRIME

As medidas cautelares foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo), após representação dos delegados da DHPP responsáveis pela investigação. As buscas são um meio de obtenção de provas para apurar a participação dos investigados no crime de homicídio qualificado e organização criminosa contra o advogado.

O nome da operação faz referência a um escritório do crime criado para a execução do delito. Os delegados à frente do inquérito policial, que está sob sigilo, não se manifestarão à imprensa neste momento, para não atrapalhar o andamento das investigações.

Na manhã de quarta-feira (12) o advogado Gaylussac Dantas Araújo divulgou uma nota à imprensa. Confira na integra logo abaixo:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Em relação à segunda fase da Operação Office Crime, realizada nesta terça-feira (11), esclarece-se que:

• O advogado Gaylussac Dantas Araújo, que pela segunda vez teve seu nome envolvido na investigação, está tendo sua vida profissional e pessoal devassada pelo fato de possuir endereço profissional no mesmo espaço onde funciona um escritório de advogados que foram alvo de buscas e apreensões tanto na primeira fase, em novembro de 2024, quanto nesta segunda fase.

• Na primeira fase, o advogado, seguro de seu completo alheamento aos fatos investigados, entregou seu celular e senha de acesso ao aparelho, em livre colaboração e na esperança de garantir uma investigação célere e a rápida devolução do bem, o que não aconteceu.

• Avalia-se que as primeiras diligências da PJC/MT deveriam ter sido suficientes para indicar os culpados ou, ao menos, indicar os inocentes, fazendo com que seus nomes fossem excluídos da investigação ou, na pior das hipóteses, não manchados mais do que já estão, e de forma irreversível.

• Portanto, repudia-se a continuidade da associação do nome do advogado Gaylussac Dantas Araújo a essa investigação e registra-se sua indignação em mais uma vez ter sua reputação envolvida em uma investigação que já extrapola os limites do ordenamento jurídico.

Cuiabá-MT, 12 de fevereiro de 2025. 

 Gaylussac Dantas Araújo.





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Comentários (2)

  • davi

    Quarta-Feira, 12 de Fevereiro de 2025, 10h22
  • Cada um mais ambiçioso do que o outro... veja como terminou; coisas piores ainda vem por ai
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  • Moraes

    Quarta-Feira, 12 de Fevereiro de 2025, 06h34
  • gaylussac? Que porra de nome é esse ? Kkk
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