O delegado da Polícia Civil de Mato Grosso, Nilson Farias, responsável pela investigação do assassinato do advogado Roberto Zampieri, não viu elementos concretos para indiciar a empresária mineira Maria Angélica Caixeta Gontijo. Ela era apontada até então como a mandante da execução do jurista no 5 de dezembro de 2023, em frente ao seu escritório no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.
Em entrevista nesta quinta-feira (1°) após colher o depoimento do coronel do Exército, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, suspeito de financiar o crime, o delegado da Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) explicou que não se sente seguro pelo indiciamento de Maria.
"No decorrer das investigações, ao meu ver com autoridade policial, não vi elementos suficientes para o indiciamento dela nesse momento. Não me sinto seguro em fazer porque o que é o indiciamento? É o ato pelo qual a autoridade policial se convence que alguém praticou um delito. Com relação a ela, eu não estou convencido. Em relação aos outros, estou convencido e serão indiciados", explicou.
Maria Angélica foi presa em 23 de dezembro de 2023 na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro. No momento da prisão, ela estava com uma pistola 9 milímetros, do mesmo calibre utilizada no homicídio do advogado.
Maria Angélica negou as acusações, passou pela audiência de custódia e foi levada para uma unidade prisional de Patos de Minas, sendo posteriormente transferida para Cuiabá. No entanto, ela foi solta em 19 de janeiro deste ano, após decisão do juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), justamente por falta de elementos para manuntenção de sua prisão.
Roberto Zampieri foi assassinado na noite de 5 de dezembro de 2023, em frente ao seu escritório no bairro Bosque da Saúde, na capital. A vítima estava dentro de uma pick-up Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo.
INDICIADOS
O atirador, identificado como Antônio Gomes da Silva, de 56 anos, foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG) e transferido para Cuiabá. Também foi preso o CAC Hedilerson Fialho Martins Barbosa, apontado como intermediário e dono da pistola que matou Zampieri.
Caçadini foi preso em 15 de janeiro. Ele é apontado como a pessoa que financiou o crime, com o pagamento de R$ 40 mil.
Nilson Farias ainda destaca que Hedilerson e Caçadini mantinham uma relação próxima. A relação se deve à criação de um grupo denominado frente ampla patriótica para unir os conservadores de todo o Brasil devido às eleições que ocorreram em 2022 com a consagração da vitória de Lula (PT).
Segundo o delegado, o Núcleo de Inteligência segue analisando conversas de WhatsApp, transferências bancárias e outros aparelhos.
David
Sexta-Feira, 02 de Fevereiro de 2024, 13h37José
Sexta-Feira, 02 de Fevereiro de 2024, 10h06Pagador de Impostos
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Quinta-Feira, 01 de Fevereiro de 2024, 22h24Paulo
Quinta-Feira, 01 de Fevereiro de 2024, 21h51Caio Oliveira
Quinta-Feira, 01 de Fevereiro de 2024, 21h09Reflexão
Quinta-Feira, 01 de Fevereiro de 2024, 20h23