Polícia Sexta-Feira, 11 de Abril de 2025, 11h:32 | Atualizado:

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LAND ROVER

Procurador matou mendigo sem vê-lo danificando SUV de luxo

Ele perseguiu e matou a vítima com base em relatos de outras pessoas

YURI RAMIRES
Gazeta Digital

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Yuri Ramires

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Procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva não viu o momento que Ney Müller Alves Pereira, 42, danificou seu veículo de luxo, na noite de quarta-feira (9), em Cuiabá. Ele identificou a vítima com base nos relatos de testemunhas, o encontrou ao lado da UFMT e efetuou o único tiro, que matou Ney. 

Em coletiva de imprensa, o delegado Edson Pick, que investiga o caso, informou que Luiz estava jantando com a esposa e 3 filhos em um posto de gasolina. Lá, descobriu que um homem passou danificando os carros que estavam estacionados no local. Ele não viu a cena, já que estava dentro do restaurante. 

“O suspeito foi até o carro, verificou o dano, voltou, jantou, levou a família para casa, procurou a Polícia Militar no shopping, depois foi até a base do Boa Esperança, relatou os fatos e, quando voltava, encontrou a vítima. Momento que efetuou o disparo”, disse ele. 

Chama atenção o fato de que o suspeito não conhecia a vítima e não viu o momento do dano. "No posto, passaram as características, uma pessoa magra, alta, com camiseta e shorts. Ele viu em duas oportunidades a mesma pessoa com as características". 

Para o delegado, o caso não configura uma execução, mas não quer dizer que ele não tenha premeditado o crime. “Ele já chega com os vidros abaixados, quando ele chega próximo, chama a vítima e efetua o movimento de empunhar a arma e efetua o disparo”, ressalta. 

Em depoimento ao delegado, Luiz afirmou que está arrependido e que não tinha intenção de matar. “Ele queria somente tirar satisfação com a vítima, e, no momento, acabou efetuando o disparo”, ressaltou. Luiz vai passar por audiência de custódia na tarde desta sexta-feira (11).





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Comentários (7)

  • MARIA TAQUARA

    Sexta-Feira, 11 de Abril de 2025, 17h37
  • Misericórdia! Ou seja, para ele basta ser morador de rua para ser culpado. Mais uma vez o universo mostrando que ter sentimentos de ódio, superioridade não trazem justiça ao mundo
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  • José

    Sexta-Feira, 11 de Abril de 2025, 15h32
  • Como é que é, delegado, "não caracteriza execução"?...Isso é homicídio triplamente qualificado: motivo fútil, sem chances de defesa pra vítima, e emboscada (quando chama a vítima pelo nome)...Vamos parar com essa panelinha de elite composta por delegados, promotores, advogados, médicos e juízes, além de políticos, que se unem pela impunidade uns dos outros.
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  • Celia Regina Dos Santos Moraes

    Sexta-Feira, 11 de Abril de 2025, 14h51
  • Se não tivesse intenção de matar não iria atirar né
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  • eleitor atento

    Sexta-Feira, 11 de Abril de 2025, 14h38
  • Sei perfeitamente o que esse Senhor esta passando, na porta da minha casa tem uma feira livre os feirantes fazem o que bem quer e tudo com apoio das autoridades municipais, uma hora a tragedia acontece.
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  • Cuiabano

    Sexta-Feira, 11 de Abril de 2025, 14h18
  • Execução fria e calculada. Quem vai defender o morador de rua. Esse cidadão vai sair livre e pagar algumas cestas básicas, esquece....
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  • Nilma

    Sexta-Feira, 11 de Abril de 2025, 14h09
  • Assassinou covardemente por causa de uma Land Rover véia dessa?
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  • Waldir

    Sexta-Feira, 11 de Abril de 2025, 12h09
  • Assassino Calculista frio e Cruel esse Cidadão deve ser levado a Juri Popular ser julgado e Condenado co pena Maxima
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