Política Sexta-Feira, 20 de Dezembro de 2024, 10h:43 | Atualizado:

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RÉVEILLON

Ação cita hospital fechado e tenta barrar festa de R$ 2,5 milhões em MT

Prefeito contratou cinco shows naionais

Da Redação

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A Prefeitura de Tapurah (389 km de Cuiabá) está sendo alvo de uma ação opular que tem como objetivo barrar o gasto de R$ 2,494 em uma festa de Réveillon com shows de cinco artistas nacionais, enquanto o hospital do município está interditado. A festividade está programada para acontecer entre os dias 27 e 31 de dezembro, com a presença da cantora Yasmin Santos, das duplas Fernando e Sorocaba, Antony e Gabriel e Maria Cecília e Rodolfo, além da banda Tradição.

A ação popular com pedido de liminar foi impetrada pelo advogado Juliano Brustolin, na quarta-feira (18), após o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), autorizar a realização da festividade, mesmo com risco infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), gerando prejuízos ao município, além da interdição do hospital municipal após uma fiscalização da Secretaria de Estado de Saúde (SES), no dia 26 de novembro, onde foi constatado irregularidades graves. "Essa inspeção constatou irregularidades graves no hospital municipal, algo que, a nosso pensar, reforça a urgência de redirecionar os recursos para soluções estruturais que atendam às demandas básicas da população, como a saúde pública", disse o advogado no pedido de liminar.  

Na petição, o advogado alegou ainda, que a questão já havia sido alvo de uma ação civil pública, em outubro deste ano, onde foi demonstrado que o município foi acionado judicialmente para que sanasse problemas nas escolas, falta de sinalização em vias públicas, falta de exames no hospital municipal entre outros problemas prioritários. Conforme Brustolin, a Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) estabelece normas para a gestão fiscal responsável, exigindo o uso eficiente dos recursos públicos. No caso em questão, o alto custo do evento contrasta com a situação incerta das contas municipais e com a existência de problemas graves em áreas essenciais, como a saúde.

Vale ressaltar ainda, que com a proximidade do fim do mandato do atual gestor, o prefeito Carlos Alberto Capeletti (União), agrava a situação, podendo comprometer as finanças públicas. Capeletti não foi reeleito nas urnas.





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Comentários (2)

  • Mari

    Sexta-Feira, 20 de Dezembro de 2024, 13h48
  • ONDE ESTÁ O PROMOTOR (MPE) DESSE MUNICÍPIO QUE NÃO AGILIZA ESSA LIMINAR... DEPOIS DA CASA ARROMBADA NÃO ADIANTA MAIS. TÁ ESPERANDO ACONTECER O QUE ACONTECEU COM ESSE PEDÁGIO NA ENTRADA DA CIDADE QUE NÃO CHEGA A 80KM DO OUTRO NA SAÍDA DE LUCAS PRA TAPURAH ( CONTRÁRIO DO QUE DIZ A LEGISLAÇÃO). VERGONHOSO TUDO ISSO.
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  • jose Maria da Silva e Moura junior

    Sexta-Feira, 20 de Dezembro de 2024, 12h05
  • Certissimo, para fazer festa Politicos dão seu jeitinho, para Saude que se ferre a população.
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