Política Quarta-Feira, 26 de Fevereiro de 2014, 15h:29 | Atualizado:

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COPA DO PANTANAL

AL vai exigir detalhes de gastos da Secopa com empreiteiras

Secretário Maurício Guimarães vai apresentar dados no dia 12 de março à Comissão de Infraestrutura

RAFAEL COSTA
DA REDAÇÃO

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O secretário extraordinário da Copa do Mundo, Maurício Guimarães, vai prestar esclarecimentos no dia 12 de março na Assembleia Legislativa acerca das obras em andamento e contrato firmado com as empreiteiras. Também é aguardada a presença da equipe técnica composta pelos engenheiros e representantes das empreiteiras. Os questionamentos serão levantados pela Comissão de Infraestrutura que busca respostas diante do relatório apresentado pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia) que identificou falhas em 11 obras de mobilidade urbana. 

Conforme o relatório produzido pela equipe de engenheiros, obras como a trincheira do Santa Rosa apresentam rachaduras antes mesmo de ser entregue. A trincheira Ciriaco Cândia apresenta infiltrações de água na parte de concreto, gerando dúvidas a respeito de sua durabilidade. O Viaduto da UFMT também apresentou rachaduras na parte de concreto.

O episódio mais emblemático, no entanto, foi o desmoronamento de uma parte do asfalto da ponte professor Benedito Pinto Figueiredo, que interliga as avenidas Beira Rio e Antônio Dorilêo no bairro Coophema. Com investimento de R$ 7,9 milhões, a obra executada pela empreiteira Três Irmãos, de propriedade do suplente de deputado estadual Carlos Avalone (PSDB), não resistiu aos efeitos da chuva 4 meses após a inauguração.

Presidente da Comissão de Infraestrutura, o deputado estadual Sebastião Rezende (PR) afirma que são necessários esclarecimentos a respeito do volume de gastos. “Queremos saber quais aditivos contratuais foram autorizados para as empreiteiras nos últimos meses e qual a fiscalização feita pela Secopa nestes contratos”, afirma.

O parlamentar considera inaceitável que obras da Copa do Mundo apresentem problemas tão graves como rachaduras e infiltrações de água. “É preocupante porque são obras que não atingiu sequer 1 ano de liberação. O que a Assembleia Legislativa exige é que sejam prestados detalhes das ações que estão sendo tomadas para evitar prejuízos a população que tanto aguardou essas obras”. 





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