Alvo da Operação Gomorra, a prefeita reeleita de Barão de Melgaço, Margareth Gonçalves da Silva (UB), 'perdeu' 60% de seu patrimônio em quatro anos, conforme sua declaração de bens disponibilizada no Portal DivulgaCand, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (7), agentes do Núcleo de Competências Originárias (Naco) estiveram na prefeitura e na casa da gestora, que foi alvo de mandado para busca e apreensão.
De acordo com o Naco, a "Operação Gomorra" visa investigar um esquema de corrupção envolvendo o abastecimento e locação de veículos em mais de 100 prefeituras de Mato Grosso, cujos contratos somam R$ 1,8 bilhão. A ação tem como alvos membros de suposta organização criminosa constituída com o propósito de fraudar licitações e desviar recursos públicos. (Clique aqui e veja os alvos)
Ao disputar a reeleição em 2024, Margareth declarou R$ 589,4 mil em bens, o que representa uma perda de 60% em relação ao ano de 2020 quando declarou R$ 1,5 milhão. Entre os bens foram informados um luxuoso veículo Volvo XC 60 no valor de R$ 430 mil, um saldo em conta corrente de R$ 100 mil, parte de uma casa no valor de R$ 10 mil e quotas de participações societárias de R$ 49,5 mil.
Com base das informações patrimoniais apresentadas, é possível dizer que a geógrafa 'perdeu' em quatro anos um apartamento no Innovare Condomínio Clube, em Cuiabá, avaliado em R$ 150 mil, um terreno no Condomínio Belvedere, também na Capital, no valor de R$ 200 mil, uma Ford Ranger 2019 de R$ 123 mil, uma BMW de R$ 360,7 mil e outra de R$ 197 mil, além de uma lancha no valor de R$ 100 mil.
Margareth está na política desde 2004 quando foi eleita vereadora aos 34 anos pelo PTB. À época, ela declarou não possuir bens. Ao longo dos anos, entre derrotas e vitórias, a professora viu o patrimônio aumentar, mesmo com a queda nos últimos quatro anos.
Lud
Sexta-Feira, 08 de Novembro de 2024, 11h19PQL
Sexta-Feira, 08 de Novembro de 2024, 09h33