Política Sexta-Feira, 30 de Maio de 2025, 16h:45 | Atualizado:

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ENERGISA

AMM defende revisão da concessão

 

Da Redação

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A Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) participou, nesta sexta-feira (30), da audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para debater a renovação ou não da concessão dos serviços de distribuição de energia elétrica no estado. O encontro foi proposto pelo deputado estadual Wilson Santos e reuniu parlamentares, representantes da Energisa, governo federal e sociedade civil, no Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour.

Representando a AMM, o presidente em exercício, Hemerson Máximo – o Maninho –, destacou que a atual estrutura da rede elétrica tem sido um entrave para o desenvolvimento industrial e econômico dos municípios. Ele citou o exemplo de um curtume em Barra do Bugres que deixou de ser reativado devido ao custo de mais de R$ 3 milhões cobrado pela Energisa para ligação de um transformador.

“Temos toda a matéria-prima aqui: carne, couro, grãos. Somos um estado campeão em produção, mas estamos sendo impedidos de crescer por falta de energia de qualidade. Isso precisa ser debatido com responsabilidade. Os municípios não podem continuar sendo penalizados”, afirmou Maninho.

A audiência teve como foco discutir a possível renovação da concessão por mais 30 anos com a Energisa, cujo contrato atual foi firmado em 1997 e vence em 2027. Segundo o deputado Wilson Santos, é essencial que a decisão sobre a prorrogação do contrato envolva escuta popular e transparência.

Durante o debate, foram apresentados dados que indicam mais de 900 mil reclamações anuais sobre os serviços da concessionária em Mato Grosso, especialmente relacionadas à instabilidade da rede e dificuldades de atendimento em cidades do interior. A Energisa afirmou que irá investir R$ 1,65 bilhão no estado em 2025, com foco na expansão e modernização da rede elétrica. Já o Ministério de Minas e Energia, representado por Federico Teles, garantiu que não haverá renovação automática da concessão. “A decisão será técnica e baseada em critérios de desempenho e qualidade do serviço prestado”, assegurou.

Como encaminhamento, serão promovidas novas audiências públicas em polos regionais, como Sinop, Rondonópolis, Tangará da Serra e Barra do Garças, com o objetivo de ampliar o diálogo com a população. A Assembleia Legislativa também vai formalizar um documento com as demandas levantadas, a ser encaminhado à ANEEL e ao governo federal.





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