Botelho nega mágoa com Fábio por apoio a Abilio: "fez o que podia"

 

O presidente da Assembleia Legislativa (ALT), deputado Eduardo Botelho (UB), afirmou que não se sente traído por seu coordenador de campanha, o chefe da Casa Civil Fábio Garcia, ter declarado apoio a Abilio Brunini (PL) em menos de 24 horas após o resultado do primeiro turno, do qual saiu derrotado.

"Não [me sinto traído]. Acabou o primeiro turno e não estou no segundo. Ele está liberado para tomar as decisões dele. Ele me ajudou muito na minha campanha, participou bastante, ajudou a orientar o marketing, os programas eleitorais, fez tudo o que podia, mas não fomos para o segundo turno", disse nesta terça-feira (08) ao retornar ao cargo na Casa de Leis.

Além de Brunini, disputa o segundo turno o candidato Lúdio Cabral (PT). Botelho ficou em terceiro lugar na disputa.

Fábio, que travou uma disputa interna dentro do União Brasil contra Botelho por seis meses afirmou que se ele tivesse sido o escolhido, o resultado seria diferente. Questionado sobre isso, Botelho disse que não poderia avaliar e preferiu desconversar sobre o assunto. "Isso eu não posso avaliar porque não sei se teria ou não [condições], é uma posição dele, não dá pra fazer uma análise", opinou de forma sucinta.

Após a derrota de Botelho, a mãe de Fábio, Laura Paulino Garcia, usou as redes para 'comemorar' o 'fracasso' candidato e dizer que seu filho era o melhor nome. A publicação gerou reação da esposa de Eduardo Botelho, Sônia Botelho, que acusou os, até então, aliados, de "traição".