Política Domingo, 20 de Fevereiro de 2022, 22h:30 | Atualizado:

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CONSENSO

Candidatura de Fagundes ao governo unifica bolsonarismo em MT

 

Pablo Rodrigo
Gazeta Digital

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A pressão em cima do senador Wellington Fagundes (PL) por parte dos bolsonaristas para que o mesmo dispute o governo do Estado em outubro é acompanhada com uma ameaça de 'racha' dentro do grupo do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Mato Grosso.  

Nos diálogos com Wellington, o presidente da República e presidente nacional da sigla, Valdemar da Costa Neto, alertam para uma pulverização de candidaturas ao Senado pelo grupo, como ocorreu na eleição suplementar ao Senado em 2020.  

Segundo a cúpula nacional do PL, se permanecer o projeto de Fagundes para a reeleição, o grupo bolsonarista no Estado poderá ter outras candidaturas, como a do deputado federal José Medeiros (PODE) e do presidente da Aprosoja, Antônio Galvan.  

Com isso, Wellington disputaria sem ter o apoio maciço dos seguidores de Bolsnaro. Já em uma eventual disputa ao governo, Fagundes tem a garantia do presidente em unificar o grupo em torno do seu nome, bem como a presença de Bolsonaro no Estado durante a campanha.  

Com as cartas nas mesas, Wellington Fagundes não conseguiu dizer 'não' ao presidente, e afirmou que iria pensar sobre o tema. Tanto que Fagundes encomendou uma pesquisa de intenção de voto para avaliar o seu nome na disputa ao governo, junto com outros nomes, como o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), e o ex-deputado Nilson Leitão (PSDB).  

Wellington também afirmou aos interlocutores no Estado, que só aceitaria o desafio de disputar o Palácio Paiaguás, caso tivesse apoio irrestrito de parte do MDB e do União Brasil.  Ou seja, sem o apoio dos irmãos Júlio e Jayme Campos e seu grupo, e do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) e seu grupo, não enfrentará Mauro Mendes nas urnas.  

O senador sabe que Mendes vem realizando um governo com aprovação acima da média, além de conter o apoio da maioria do agronegócio, o que o torna favorito a conseguir a reeleição.  Outro fator de resistência para ir ao governo é o desgaste do próprio presidente Jair Bolsonaro, que já aparece atrás das pesquisas internas de intenção de voto em Mato Grosso.

 





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Comentários (4)

  • Martins

    Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2022, 22h42
  • Sim, Mauro, pisou nos servidores público e policial e tem mais servidores da educação. Welington, mais lucimar ganha primeiro turno.
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  • Xará Jonildo

    Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2022, 19h32
  • Em todo lugar que vou e converso sobre politica, é quase unanime a ideia do povão de que se Wellington Fagundes, sair candidato a Governador e convidar a Lucimar Campos, para Vice Governador, elege no 1 turno, pois só na Baixada Cuiabana, coloca mais de 100 mil votos de frente. Só falta coragem ....
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  • Márcio

    Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2022, 11h43
  • Wellington Fagundes tem uma oportunidade impar de se eleger governador do Estado. O atual governador é uma figura detesta repugnante. O Mauro Mendes prejudicou muitíssimo os servidores públicos e, certamente, não terão o seu voto. Por outro lado, o candidato apoiado por Bolsonaro terá uma votação espetacular.
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  • SOCRATES

    Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2022, 10h58
  • E vai ganhar !!
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