O procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Rodrigo Fonseca Costa, recebeu nesta segunda-feira (5), a deputada estadual Janaína Riva (MDB) e o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), acompanhados de representantes da Federação Sindical dos Servidores Públicos de Mato Grosso (FESSP-MT). A reunião teve como pauta a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 01/2025, que trata da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos estaduais.
A PEC 01/2025 está em tramitação na Assembleia Legislativa e propõe a instituição da data-base para pagamento da RGA, bem como define o índice a ser utilizado para o reajuste anual. Durante o encontro, o procurador-geral explicou que o Ministério Público, neste momento, atua na orientação da Federação dos Sindicatos e dos parlamentares.
“O Ministério Público atua no campo da legalidade, nas suas opiniões prévias sobre a constitucionalidade de normas. O resto do debate não incumbe a nós diretamente, mas acreditamos que o diálogo é sempre produtivo para todos os Poderes”, afirmou Rodrigo Fonseca Costa.
Um dos pontos abordados pelo procurador-geral na reunião foi o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre vício de iniciativa. “Esse é um precedente bem permanente e perene dentro dos tribunais constitucionais”, destacou.
A deputada estadual Janaína Riva classificou a reunião como produtiva. “Deu boas perspectivas para nós. Fizemos uma discussão acerca da constitucionalidade das matérias abordadas. Então foi uma reunião de trabalho muito produtiva para nossa comissão”, afirmou.
A reunião faz parte de um cronograma de agendas com chefes de Poderes e instituições privadas, organizadas pela Comissão Especial da Assembleia para acompanhar o movimento sindical em relação à PEC 01/2025. “Todas as agendas que realizamos foram muito positivas”, destacou o deputado estadual Lúdio Cabral.
Segundo a presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos de Mato Grosso (FESSP-MT), Carmen Machado, que representa 37 sindicatos, o objetivo é garantir que o texto tenha segurança jurídica para ser aprovado. “Todos os Poderes são importantes quando pretendemos instituir uma mesa de diálogo. E nada mais democrático, inclusive, do que buscar esses apoios institucionais, que são muito importantes para que realmente nossos objetivos sejam alcançados”, conclui.