“Viver é difícil. Qualquer profissão é difícil. Você tem que superar obstáculos”. Assim o pré-candidato ao governo de Mato Grosso, senador Pedro Taques (PDT), avalia a possibilidade de assumir um Estado desgastado financeiramente, caso seja o escolhido pela população em outubro deste ano para comandar o Executivo pelos próximos quatro anos. 

Para ele, é um engano atribuir dívidas contraídas pelo governo unicamente à Copa do Mundo. “Os recursos da própria receita do Estado estão sendo aplicados onde? Quanto o Estado terá para custeio da máquina? Quanto o Estado terá para investimento? Essas perguntas deverão ser respondidas nas eleições”, sustenta. 

A quase 100 dias do maior evento esportivo do mundo, do qual Cuiabá é uma das cidades-sedes, o senador dispara contra a gestão do atual governador Silval Barbosa (PMDB) ao analisar que a escolha da Capital pela Fifa se deu no dia 31 de maio de 2009, portanto, há quase cinco anos. 

“Se o governo não teve capacidade para concretizar todos os projetos a que se propôs, isso prova que mentiu ou que é incompetente. Um dos dois”, endossa o pré-candidato. 

Taques, que deixou o cargo de procurador do Ministério Público Federal para tentar uma vaga no Senado em 2010, agora começa a discursar no sentido de não ter nenhum impedimento para largar o Legislativo e partir para o Executivo. 

“Vejo que sou ficha limpa, tenho mais de 30 anos de idade, sou filiado a partido político e por onde eu passei, tenho demonstrado que fiz um trabalho relativamente competente. Me sinto habilitado para exercer outros cargos. Com toda humildade, tenho capacidade para ser um bom servidor público para ajudar o Estado”, afirma em tom eleitoreiro.