Após dias de silêncio, o ex-secretário da Casa Civil, Fazenda e Copa de Mato Grosso, o executivo Éder Moraes Dias ressurgiu no cenário político na manhã desta sexta-feira. Ele exigiu que o governador Silval Barbosa (PMDB) honre um compromisso político assumido em 2010 de indicá-lo como conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso.

Nos bastidores, especula-se que os conselheiros José Carlos Novelli e Antônio Joaquim irão se aposentar da função nos próximos dias. Neste caso, os mais cotados para ocupar as duas vagas destinadas a indicação pelo Governo do Estado seriam o atual vice-governador e secretário de Cidades, Chico Daltro (PSD), e a primeira-dama e ex-secretária de Trabalho e Assistência Social, Roseli Barbosa.

"Quero que aqueles que me deram a palavra de que a primeira a vaga a ser aberta no tribunal ao menos me procurem e me informem o que está acontecendo senão a situação ficará feia", declarou ao FOLHAMAX. Éder Moraes revelou que o ex-governador e senador Blairo Maggi (PR) também lhe garnatiu que o indicaria como conselheiro num encontro realizado em 2009 em que foram indicados como conselheiros Sérgio Ricardo e Humberto Bosaipo, que se encontra afastado das funções por decisão do Superior Tribunal de Justiça.

O executivo, que é pré-candidato a deputado estadual pelo PMDB, cita possuir currículo suficiente para assumir um cargo no TCE. "Ocupei oito secretarias no Estado e em prefeituras e tenho capacidade de sobra. Não vou aceitar que pessoas ocupem cargos por questões de DNA", assinalou.

Para Éder Moraes, o governador Silval Barbosa precisa respeitar os "companheiros que o ajudaram a chegar ao poder". O ex-secretário tem dado declarações polêmicas nos últimos dias após ter a casa e escritório invadidos pela Polícia Federal durante a quarta fase da "Operação Ararath".

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