O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), comentou sobre a polêmica relacionada a contratação de shows de artistas de renome por prefeituras e se posicionou de forma contrária a prática. O gestor estadual fez questão de lembrar, durante a transmissão ao vivo que faz todas as semanas em suas redes sociais, que as apresentações realizadas pela Prefeitura, principalmente durante os eventos relacionados aos 300 anos da capital, não tiveram dinheiro público utilizado para o pagamento de cachês artísticos.
Em Mato Grosso, diversas prefeituras divulgaram gastos públicos no Diário Oficial de Contas, publicado pelo Tribunal de Contas do Estado. Somente em apresentações de cantores sertanejos, 24 municípios gastaram o montante de R$ 5.768.200, contra R$ 750.058,34 despendidos para todos os outros estilos musicais somados.
FOLHAMAX apurou que, diante da repercussão nacional, o Ministério Público Estadual deve fazer uma devassa nos contratos de municípios de Mato Grosso com artistas. Uma das metodologias será comparar os valores pagos pelos municípios com o cachê cobrado pelos artistas em shows "privados", onde há cobrança de ingresso.
Emanuel Pinheiro foi questionado sobre o tema e afirmou que sempre deixou claro que nunca utilizaria verbas públicas para pagar cachês de artistas de grande porte em eventos realizados pela Prefeitura. O gestor destacou que, quando o Executivo municipal realizou apresentações do tipo, todo o pagamento realizado para os cantores foi feito através de empresas apoiadoras.
“Fiz grandes shows nacionais durante as comemorações para os 300 anos de Cuiabá. Trouxe alguns artistas para a Orla do Porto, mas nunca utilizei dinheiro público. Trouxemos Amado Batista, Zezé di Camargo e Luciano e outros grandes artistas, mas sempre através de patrocínios e com o apoio de empresas que nos apoiaram, como a Águas Cuiabá e a Energisa. Quando eles diminuíram estes patrocínios, por conta de corte de gastos, fizemos o mesmo. Não dá para tirar dinheiro do caixa da Prefeitura, que é da Saúde, Educação e Assistência Social, por exemplo, para gastar com shows. Sou terminantemente contrário a isso”, afirmou.
joao jj
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