O vereador por Cuiabá, Rogério Varanda (MDB), prevê uma debandada do partido caso o grupo do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) fique no comando do diretório municipal de Cuiabá. Em entrevista à imprensa nesta sexta-feira (2), o legislador, que tem disparado uma série de críticas contra o correligionário, disse que já foi aliado do prefeito, mas afirmou ter rompido aliança após desgastes.
Pinheiro tem articulado em Brasília para colocar no comando do diretório municipal, o próprio filho, o deputado federal Emanuelzinho, que foi eleito em 2018 filiado ao PTB. Somente na janela partidiária em 2022 é que ele migrou para o MDB com as bençãos do cacique da legenda, o ex-deputado federal Carlos Bezerra, presidente do diretório estadual do partido.
A deputada Janaína Riva trava um embate interno contra o grupo de Emanuel desde 2020. De acordo com Varanda, a decisão sobre o comando ainda será definida pelo presidente nacional, Baleia Rossi (SP). Além disso, recentemente o vereador já havia exposto que suas demandas não estavam sendo atendidas pelo Palácio Alencastro.
"Sobre o MDB, tá tudo conversando nada decidido, não posso dizer ou adiantar nada se é o Faiad, Varanda, Juca, Emanuelzinho ou Janaina porque até agora quem vai decidir isso é o Baleia Rossi. Eu acredito que seja a Janaina e acredito ainda ser o vice-presidente", declarou o vereador.
De acordo com o vereador, o motivo da debandada seria um "inchaço" dentro da sigla, uma vez que o Emanuel Pinheiro quer usá-la como um lugar para abrigar seus apoiadores, como os secretários Marcrean Santos (PP) e Renivaldo Nascimento (PSDB), além do vereador Luis Cláudio (PP). Com isso, vereadores que já estão na legenda, como Sargento Vidal e o próprio Varanda perderiam votos.
"Varanda com certeza não ficará no MDB caso o grupo de Emanuel comande o partido. Não serei candidato e deve ter alguns colegas que devem nos acompanhar, não deve ficar muita gente nao. Porque nós queremos ter um partido de luta de igual para igual. Não podemos deixar inchar a chapa, termos só a cabeça, não ter meio e nem fim. Será uma chapa para eleger dois vereadores e eu já passei dessa época", desabafou o correligionário.
Nesta sexta-feira houve uma sessão extraordinária onde foram aprovadas honrarias e além da votação de um veto do Executivo Municipal. No entanto, a votação do parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) que reprovaram as contas de Pinheiro não estavam na pauta e ficaram para depois do Carnaval.
Sobre isso, Varanda já antecipou que irá acompanhar o parecer da Corte de Contas, que apontou um 'rombo' de R$ 1,2 bilhão nos cofres. "O meu voto acompanha o voto do TCE, não tenham dúvidas. Alguns acho que acompanham o prefeito, por terem ideologia que acham que está correta. Eu falo por mim, estou sempre ao lado do povo. Eu não sou o culpado do risco que ele está correndo, eu só tenho que fazer a minha parte", concluiu.
Xomano
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