Ex-prefeito de Cáceres (225 km de Cuiabá), o suplente de deputado estadual Francis Maris (PL) e o secretário municipal de Educação, Fransergio Piovesan, trocaram acusações nas redes sociais no domingo (19). O parlamentar disse que os servidores pedem a renúncia do secretário que rebateu questionando se o ex-gestor estaria bêbado.
Francis Maris é pré-candidato à prefeitura de Cáceres e lidera a oposição à atual prefeita Eliene Liberato (PSB). Por um equívoco da direção do partido, em Cáceres, o nome dele permaneceu no Sistema de Filiação Partidária (FILIA), como se estivesse no PSDB.
Tudo começou quando Francis comemorou nas suas redes sociais a decisão do juiz José Eduardo Mariano, da 6ª Zona Eleitoral de Mato Grosso, que acatou requerimento impetrado pela defesa e determinou a desfiliação imediata dele pela antiga sigla e a filiação ao Partido Liberal, a partir do dia 11 de março, quando ocorreu o ato.
"Tentaram me enterrar, mas eu sou semente. Deus me deu a missão de servir. Hoje, a Secretaria de Saúde, a UPA, os postos de saúde, a UBS é uma calamidade pública. A Secretaria de Educação, os professores estão pedindo a renúncia do secretário de Educação. Diante de todos essas necessidades, é por isso que a população está pedindo: volte Francis. Eu quero trabalhar por esse povo sofrido", disparou o bolsonarista em vídeo publicado em seu Instagram.
Como resposta, Piovesan questionou se o ex-mandatário estaria embriagado quando gravou o vídeo. "Está circulando nas redes sociais hoje um vídeo onde o ex-prefeito, aparentemente embriagado, diz que é semente. Sim, Francis, cê mente muito. Quando fala que tenho que renunciar à Secretaria de Educação, estou disposto a aceitar esse desafio se conseguir comprovar que em oito anos da sua gestão você fez pelo menos metade do que a prefeita Eliane fez em três. Mas se não provar, renuncia você, a sua vida pública", desafiou o secretário.
Fransérgio ainda citou os feitos da atual gestão como climatização e reforma de escolas, doação de kits escolares, qualificação dos professores e uniformes. "Antes de falar bobagem, pense, dê uma estudadinha, dê uma verificada se compensa falar uma coisa dessa. Porque não é com mentira, não é desse jeito que se faz uma campanha, se faz uma campanha demonstrando aquilo que fez. Mostre que fez mais do que a gente", pediu Piovesan.
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Segunda-Feira, 20 de Maio de 2024, 13h29