Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 18h:07 | Atualizado:
REINSERÇÃO SOCIAL
Juíza lembra que Nadaf poderia estar recolhido em presídio se não usasse monitoramento eletrônico
Considerado braço direito do ex-governador Silval Barbosa (sem partido), o ex-secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf, teve seu pedido para a retirada da tornozeleira eletrônica negado pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Em seu pedido, o ex-secretário alegou que usa o equipamento há mais de 1 ano e não apresentou nenhuma falta grave em relação as medidas cautelares impostas desde quando foi solto.
Além disso, Nadaf afirmou que tem passado por constrangimentos por conta do aparelho, como a dificuldade em encontrar emprego. “O uso do aparelho acaba lhe impedindo de refazer sua vida, já que desde que foi solto está tentado insistentemente conseguir emprego e não obtém êxito quando informa que faz uso da tornozeleira eletrônica”, diz a defesa.
Porém, a juíza refutou os argumentos da defesa e decidiu pela manutenção do uso da tornozeleira por parte do ex-secretário. Selma Arruda apontou que a vigilância pelo equipamento pelo período de cinco anos consta no acordo de colaboração premiada entre Nadaf e o Ministério Público Federal.
O acordo já foi homologado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, após Nadaf devolver R$ 17 milhões aos cofres públicos. “Vê-se, assim, que o réu ao firmar o termo de colaboração premiada concordou com as condições impostas não havendo qualquer fato novo apto a demonstrar a desnecessidade da manutenção das cautelares decretadas”, diz a decisão.
BENEFÍCIO COM A TORNOZELEIRA
Em relação ao constrangimento pelo uso da tornozeleira, a magistrada destacou que o equipamento representa um "benefício", já que ele poderia se encontrar segregado numa unidade prisional. “Diferentemente do que foi alegado pela defesa a possibilidade de o réu gozar do benefício de se livrar do cárcere sob vigilância indireta do Estado, por meio do monitoramento eletrônico, não constitui motivo de humilhação e ou limitação para exercer labor lícito”, explicou.
Apontado como um dos operadores dos diversos esquemas de corrupção comandados pelo ex-governador Silval Barbosa, Pedro Nadaf esteve preso entre setembro de 2015 e setembro de 2016. Ele deixou a cadeia após colaborar com a Justiça.
Réu em várias ações penais, já foi condenado a mais de 7 anos de prisão numa das ações penais derivadas da “Operação Sodoma”. Noutras ações em que não houveram sentença, Nadaf pede perdão judicial.
Observador
Quinta-Feira, 22 de Fevereiro de 2018, 07h43Jaja
Quinta-Feira, 22 de Fevereiro de 2018, 06h47Sabrina
Quinta-Feira, 22 de Fevereiro de 2018, 06h43Silvio Lopes de moraes
Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 23h25Maria taquara
Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 23h00Jos? Rodrigues
Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 21h31Marcos Mendon?a
Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 19h45Marcos Mendon?a
Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 19h45Renato
Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 19h27Fred
Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 19h24Silvio Abreu
Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 19h21LUNETA
Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 19h07Porrete Cuiabano
Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 18h54Raimundo
Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 18h52Bia
Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 18h32Diego
Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 18h31Amigo pobre q ? rouba
Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 18h28