Política Sexta-Feira, 08 de Junho de 2018, 17h:34 | Atualizado:

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FRAUDES NO PRODEIC

Ex-secretário depõe em processo que pode perder cargo em MT

 

CELLY SILVA
Gazeta Digital

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O ex-secretário de Estado de Fazenda durante a gestão de Silval Barbosa, Marcel Souza de Cursi, presta depoimento na tarde desta sexta-feira (8), na sede da Controladoria Geral do Estado (CGE), no âmbito do processo administrativo disciplinar (PAD) a que responde a respeito de irregularidades praticadas na concessão de incentivos fiscais por meio do Programa de Desenvolvimento Econômico, Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), entre os anos de 2011 e 2014, quando atuou como secretário-adjunto da Receita Pública e secretário de Estado de Fazenda.

Por este mesmo assunto, ele foi réu e chegou a ser condenado na ação penal oriunda da operação Sodoma, que tramitou na 7ª Vara Criminal de Cuiabá. 

Na tarde de quinta-feira (7), ele também prestou depoimento por mais de 2 horas. A oitiva é a última que faltava para concluir o PAD em que Cursi é investigado. A pedido dele, a ordem de interrogatórios foi invertida, então, ele acompanhou os depoimentos de todas as testemunhas do processo (o que é permitido pela legislação) e somente depois foi ouvido pela comissão processante, composta pelos servidores Jakeline Sipriano de Souza (que presidente o PAD), José Esperidião da Costa Marques Filho e Mário Marcio Pereira Lopes. A primeira é lotada na CGE e os demais na Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), onde Marcel de Cursi trabalhava antes de virar réu.

O PAD em que figura como alvo foi instaurado em novembro de 2015 e já estava na etapa final. Se comprovadas as irregularidades apontadas (valer-se do cargo público para lograr proveito pessoal; receber vantagens de qualquer espécie em razão de suas atribuições; crime contra a administração pública; improbidade administrativa; lesão aos cofres públicos e corrupção), o servidor, que ocupa o cargo de fiscal de tributos estaduais desde 1990, poderá ser demitido do cargo público, pena a que já foi submetido pela juíza (agora aposentada) Selma Arruda. Porém, a pena ainda não foi aplicada porque não transitou em julgado, ou seja, ainda cabem recursos. 

 





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Comentários (1)

  • maria aparecida

    Sábado, 09 de Junho de 2018, 10h42
  • FALTA PROFISSIONAL ESPECIALIZADO EM DIREITO ADMINISTRATIVO EM PROCESSO DISCIPLINAR PARA FAZER SUA DEFESA, SE NÃO O PODER PUBLICO VAI LHE APLICAR PENA CAPITAL "morte no serviço publico". Procura saber nos órgão INCRA, FUNAI, FUNASA, PF, UFMT ,os profissionais especializado com serviços prestados nesse ramo do Direito. Instancias independentes, forma de interpretar os casos diferentes, e diferente entendimento do que é prova!!!!!!
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