Política Terça-Feira, 20 de Fevereiro de 2018, 16h:00 | Atualizado:

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OPERAÇÃO BERERÉ

Ex-secretário diz sofrer acusações inescrupulosas e acionará promotores e delegados em MT

Éder Moraes explica que fraudes aconteceram antes dele comprar empresa em 2013

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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O ex-secretário de Estado de Fazenda, Eder de Moraes Dias, negou em nota publicada na noite da  última segunda-feira (19) que sua esposa, Laura Tereza da Costa Dias, e o filho do casal, Eder de Moraes Dias Junior, tenham participado do esquema de lavagem de dinheiro e desvios de recursos públicos investigados na "Operação Bereré", do Ministério Público Estadual. De acordo com as investigações, uma empresa em nome de Laura e Eder Junior teria recebido recursos de propina por parte da empresa EIG Mercados, que presta serviços ao Detran de Mato Grosso.

Eder afirma que a família adquiriu a HM Comércio de Combustíveis, supostamente utilizada para ocultar a origem de R$ 147.706,75 mil, somente em março de 2013, após o período em que o MPE aponta a ocorrência das fraudes, que é entre julho de 2011 e fevereiro de 2013. Eder apontou que o inquérito “atribui responsabilidades indevidas e acusações sem provas”.

Ele "detonando" a investigação realizada em parceria pela Defaz e Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado). “Relativamente à Operação Pedido Bererê – Detran-MT, desencadeado pelo Ministério Publico de MT - Naco/Gaeco , em que de forma irresponsável, descabida, atabalhoada e lacônica na sua essência, onde atribui responsabilidades indevidas e acusações sem provas e o que é pior, jogando no lixo e na mais profunda cova do lamaçal, nomes de inocentes, sem qualquer cuidado e sim no afã de buscar espetáculo midiático”, diz trecho da nota.

De acordo com o pedido de prisão e de busca e apreensão contra 49 pessoas proposto pelo MPE na deflagração da "Operação Bereré", a HM Comércio de Combustíveis teria recebido recursos da FDL Fidúcia (atual EIG Mercados) – empresa que realiza junto ao Detran-MT o registro de financiamentos de veículos em alienação fiduciária, apontada pelo Ministério Público como uma das fontes de desvios de recursos públicos em favor de uma organização criminosa. A esposa e o filho de Eder, sócios da HM, tiveram 20 cheques compensados na conta bancária da empresa “todos sacados por José Eduardo Botelho” – o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT).

O parlamentar é apontado como uma das lideranças do esquema. “A análise dos dados bancários demonstra que entre 08 de julho de 2011 e 22 de fevereiro 2013, através da HM Comércio de Combustíveis LTDA, Laura Tereza da Costa Dias e Eder de Moraes Dias Junior tiveram vinte cheques que somam a quantia de R$ 147.706,75 mil compensados na conta bancária da empresa, todos sacados por José Eduardo Botelho. Com base nestas provas e informações, verifica-se que Laura Tereza da Costa Dias e Eder de Moraes Dias Junior se encontram numa sequência de atos destinados a esconder a origem ilícita do dinheiro”, diz o pedido de busca e apreensão do MP-MT.

Eder de Moraes, porém, alegou que a empresa foi adquirida por seus familiares em data posterior as fraudes apontadas pelo MP-MT e disse que seus advogados irão propor ações contra os responsáveis pelas investigações. “Informo a sociedade civil organizada e a todos que tiveram acesso a estas inescrupulosas acusações que Laura Tereza Da Costa Dias e Éder De Moraes Dias Junior, adquiriram a empresa HM Comércio De Combustíveis em 11 de Março de 2013 e os fatos imputados a eles datam de 08.07.2011 a 22.02.2013 quando os administradores da referida empresa eram outros sócios. Nossos advogados saberão como agir , buscando reparar os danos morais, calúnia, injúrias e assim evitar que mais inocentes sejam jogados no lamaçal dos que forjam provas ao arrepio da Lei”, disse Eder de Moraes.

BERERÉ

Deflagrada na manhã desta segunda-feira (19), a operação Bereré, do Ministério Público Estadual e da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e contra a Administração Pública (Defaz-MT), desbaratou uma quadrilha que lavava dinheiro e desviava recursos públicos por meio de empresas que prestam serviços ao Detran-MT. O bando agia desde 2009 e teria desviado em torno de R$ 1 milhão por mês.

Os principais alvos da operação são os deputados estaduais Eduardo Botelho e Mauro Savi, ambos do PSB, além do ex-deputado federal Pedro Henry. As investigações tem como base os depoimentos de colaboração premiada do ex-presidente do Detran-MT, Teodoro Lopes, o “Doia”. 

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Relativamente à OPERAÇÃO PEDIDO BERERÊ - DETRAN MT, desencadeado pelo MINISTÉRIO PUBLICO DE MT - NACO/GAECO, em que de forma irresponsável, descabida, atabalhoada e lacônica na sua essência, onde atribui responsabilidades indevidas e acusações sem provas e o que é pior, jogando no lixo e na mais profunda cova do lamaçal , nomes de inocentes , sem qualquer cuidado e sim no afã de buscar espetáculo midiático. 

Infelizmente o nosso MP tem cometido erros primários e injustificáveis que só podem encontrar guarida na perseguição ou vinganca notadamente pessoal. Quando isso ocorre nas barbas da Justiça, fica o sentimento de que para o MPMT a justiça não serve para incomoda-los no sentido da mais ampla vocação de seus membros para acolher e nutrir o sentimento de impunidade corporativa e "interna corporis".

Graças a um Magistrado responsável, maduro e consciente foi evitado mais um daqueles erros que causam cicatrizes incuráveis. Mas não pôde evitar a difamação, injuria, calúnia e acusação falsa .

Informo a sociedade civil organizada e a todos que tiveram acesso a estas inescrupulosas acusações que: LAURA TEREZA DA COSTA DIAS e ÉDER DE MORAES DIAS JUNIOR ,adquiriram a empresa HM COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS em 11 de Março de 2013 e os fatos imputados a eles datam de 08.07.2011 a 22.02.2013 quando os administradores da referida empresa eram outros sócios.   

Não cabendo aos dois absolutamente qualquer relação com os fatos. Nossos advogados saberão como agir, buscando reparar os danos morais, calúnia, injúrias e assim evitar que mais inocentes sejam jogados no lamaçal dos que forjam provas ao arrepio da LEI.  Para estes esperamos a mais enérgica e pronta ação do CNMP , CORREGEDORIA GERAL e das Instâncias judiciais cabíveis .

ÉDER DE MORAES DIAS

 





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Comentários (7)

  • Miro Atrox

    Terça-Feira, 20 de Fevereiro de 2018, 22h06
  • Um pai pilantra não podia criar um filho diferente... Pilantrinha.
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  • De olho

    Terça-Feira, 20 de Fevereiro de 2018, 21h41
  • Pior que ainda pode receber algum valor de indenização ao ser acusado de desviar dinheiro por ser ex secretário do ex governador Maggi os quais são todos inocentes kkkkk Matogrosso Brasil
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  • MARCELO - PAGADOR DE IMPOSTOS

    Terça-Feira, 20 de Fevereiro de 2018, 20h46
  • SÓ NO BRASIL QUE UM CIDADÃO DESSE AINDA ANDA SOLTO NAS RUAS, DEVERIA APODRECER NA CADEIA.
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  • Edson Lima

    Terça-Feira, 20 de Fevereiro de 2018, 18h08
  • aqui em matogrosso sempre teve inversão de valores. aqui o bandido e bom e a Polícia é mal .quem rouba o cofres públicos são sempre inocentes. a polícia tem que ser sempre fantoches dos políticos corruptos.
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  • Zulu

    Terça-Feira, 20 de Fevereiro de 2018, 17h01
  • DA LHE ÉDER ! PAU NESTA CAMBADA DE MARARAJAS, MEDÍOCRES,IMCOMPETENTES PEDIMDO PRISÃO PARA CRIANÇAS de 7 ANOS ! - NEM AS DATAS SÃO CAPAZES de VERIFICAR ! - CAPACHOS do PTX !
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  • LUNETA

    Terça-Feira, 20 de Fevereiro de 2018, 16h52
  • QUE EXEMPLO DE PAI ESSE "EXXXPERTO" TÁ PASSANDO PARA O FILHO????!!! NA ANTIGA ETF ERA UM ALUNO EXEMPLAR. MUITO INTELIGENTE, IGUALMENTE AO JULIER SEBASTIÃO QUE TORNOU-SE JUIZ FEDERAL E DEPOIS PEDIU DEMISSÃO DO CARGO. QUE DECEPÇÃO!!!
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  • Contribuinte Indignado

    Terça-Feira, 20 de Fevereiro de 2018, 16h43
  • A maldade do pai não passará para o filho, no caso do filho fizer juízo e justiça. Mas, caso o filho não faça justiça e juízo, a maldade passará. É o que está acontecendo. O filho cresceu vendo o pai ganhar muito dinheiro de maneira desonesta, inescrupulosa e, acreditou que esse caminho era dos espertos. Imagino que achava o pai um homem esperto, sagaz e via a população como um bando de bestas. Agora, o senhor Éder começa a ver a família seguindo os mesmos caminhos e, certamente, está preocupado com a possibilidade do filho ir pra cadeia.
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