O deputado estadual Paulo Araújo (PP) está confiante no potencial eleitoral da federação formada por Progressistas e União Brasil em Mato Grosso nas eleições de 2026. Segundo ele, a aliança tem capacidade de eleger até três deputados federais e entre cinco e seis estaduais, consolidando-se como uma das principais forças políticas do estado.
No entanto, o parlamentar também expressa preocupação com a fragilidade da nominata do PP para a disputa proporcional. Atualmente, o Progressistas conta apenas com Paulo Araújo como representante na Assembleia Legislativa e não possui nenhum nome na Câmara Federal.
Já o União Brasil é mais robusto no cenário estadual com quatro deputados estaduais — Eduardo Botelho, Dilmar Dal’Bosco, Júlio Campos e Sebastião Rezende — e dois federais — coronel Assis e Fábio Garcia, que está no cargo de chefe da Casa Civil. No momento, quem ocupa a vaga dele é Gisela Simona.
“Nós temos bons nomes aí dentro da Federação, nós vamos trabalhar para consolidar aí esse grupo, montar uma chapa para eleger de 5 a 6 deputados estaduais. A chapa de deputado estadual, ela fica, de certa forma, prejudicada por conta do número de candidatos de deputado estadual. Eu nunca fui contra a federação, porque a federação hoje é o maior grupo político do país, e eu não tenho dúvida que o reflexo vai ser nos estados”, declarou o progressista nesta segunda-feira (19).
O parlamentar também destacou que o grupo tem se articulado para manter a chapa forte, principalmente focando na permanência de Garcia no UB. Ele já recebeu convites públicos do presidente da ALMT, deputado Max Russi (PSB), que irá migrar para o Podemos na próxima janela partidária e busca aliados.
“A federação caminha em passos largos para eleger dois ou três deputados, tem o deputado Fabinho, que é o candidato a deputado federal do União Brasil, o PP também tem buscado alguns nomes fortes para consolidar também dentro da chapa de federal”, afirmou o legislador. Araújo ainda afirmou que a federação poderá indicar nomes ao Senado e até mesmo à disputa pelo governo do estado.
Ele acredita que o governador Mauro Mendes (UB) deve disputar a senatória e vê na candidatura dele uma força eleitoral decisiva. Também mencionou a possibilidade do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) disputar o Palácio Paiaguás com o apoio da Federação.
Ele ainda citou o senador Jayme Campos (UB) como outro possível nome para encabeçar a chapa majoritária. “Estamos trabalhando com a possibilidade do Pivetta ser candidato a governador e a federação ter condições de sobra de poder também indicar o nome. Nós também temos o senador Jayme Campos, que é um grande nome. Por enquanto o Jaime vem trabalhando a questão da indicação ao Governo, que também pode acontecer. Todas as eleições que o Jayme disputou ele ganhou”, recordou o deputado.
Arlindo Júnior
Segunda-Feira, 19 de Maio de 2025, 22h53Luciano
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