Política Terça-Feira, 29 de Julho de 2025, 19h:25 | Atualizado:

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ROBERTO CARLOS

Golpista de MT tinha até massoterapia em acampamento no DF

Agora, ele segue monitorado por tornozeleira eletrônica

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, manteve a tornozeleira eletrônica do presbítero Roberto Carlos Rodrigues Antônio, morador de Sinop (501 Km de Cuiabá), e que fez parte do acampamento e dos atos golpistas de 8 janeiro de 2023, em Brasília (DF).

Em decisão da última segunda-feira (28) o ministro avaliou um descumprimento do uso da tornozeleira por Roberto Carlos, condenado em junho de 2025 a 1 ano de prisão mas que teve a sua pena substituída por restritivas de direito - entre elas o monitoramento eletrônico.

Conforme os autos, a bateria do dispositivo utilizado pelo presbítero teria descarregado durante a madrugada do dia 17 de maio de 2025 por 42 minutos. A defesa do réu alegou que Roberto Carlos estava dormindo e por isso não recarregou a tornozeleira imediatamente. Alexandre de Moraes acatou a justificativa, mas advertiu que outro descumprimento levará o presbítero à cadeia.

“Deixo de converter as medidas cautelares em prisão preventiva, advertindo ao réu, entretanto, que, se houver novo descumprimento, a conversão será imediata”, advertiu o ministro. Além do monitoramento, Roberto Carlos deverá ainda cumprir 225 horas de serviços à comunidade, participação presencial no curso do Ministério Público Federal (MPF) “Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado”, além de proibições de sair de Sinop e de utilizar as redes sociais até o cumprimento da pena. Os passaportes do presbítero também foram suspensos.

A condenação contra Roberto Carlos revelou que ele fazia parte de um acampamento na frente do QG do Exército, em Brasília, no período anterior ao movimento golpista de 8 de janeiro de 2023. O local tinha uma estrutura “invejável”, e contava até com massoterapia - serviço não disponível em muitos planos de saúde.

Segundo Alexandre de Moraes, houve investimento de recursos públicos diretamente do Exército no QG de Brasília, onde foram gastos pelos menos R$ 400 mil em "operações de segurança e manutenção da ordem no entorno dos acampamentos".

O acampamento também contava com “teatro de fantoches”, mas só para crianças, uma vez que os adultos participavam de outro tipo de encenação.





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Comentários (1)

  • LAZARO

    Terça-Feira, 29 de Julho de 2025, 20h58
  • O Xandão é o meu herói. O homem é o terror dos bandidos bolsominions.
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