Pré-candidato à Prefeitura de Nobres (km de Cuiabá), o ex-deputado José Domingos Fraga (UB) disse que o escândalo envolvendo o "Mensalinho" praticado na Assembleia Legislativa foi uma "armadilha" que fizeram contra ele e espera que o fato tenha ficado no passado e não seja usado para o atacar nessas eleições de 2024. Em entrevista na última semana, o ex-parlamentar afirmou que está "em paz" consigo mesmo.
Fraga foi flagrado por uma câmera oculta instalada no gabinete de Silvio Correa, homem de confiança do ex-governador Silval Barbosa, recebendo dinheiro vivo no que seria uma suposta propina, batizada de “Mensalinho”. Em junho de 2022, o juiz da 5ª Vara da Seção Judiciária de Mato Grosso, Jeferson Schneider, homologou o acordo de não persecução penal entre Fraga e o Ministério Público Federal (MPF).
"Eu tenho dito que quem não errou nessa vida atira a primeira pedra. Foi realmente uma armadilha que me fizeram no passado, mas que eu reparei ano de cabeça erguida. Eu quando percebi que os recursos que eram para a campanha, não só a mim, mas praticamente a quase todos os deputados, eu fui um que procurei o Ministério Público e propus devolvê-lo e corrigido aquilo que me atribuíram", declarou ao portal Veja Bem MT. Questionado sobre como irá reagir ao receber ataques de adversários, o pré-candidato afirmou que de forma transparente e humildade.
Ele alegou está "em paz" consigo mesmo e por isso lhe foi feito o convite para disputar a Prefeitura de Nobres em outubro deste ano. "Estou de paz comigo mesmo, estou de paz com a Justiça, estou elegível. Prova disso, que me lançaram pré-candidato e eu espero que essa questão seja uma coisa do passado, até porque eu administrei a quarta economia do Estado durante 12 anos e não teve nenhum processo contra a malversação do dinheiro público no município Sorriso, tampouco qualquer tipo de corrupção", afirmou José Domingos lembrando quando comandou a cidade de Sorriso.
MENSALINHO - A propina denominada como “Mensalinho” era entregue aos então parlamentares como forma de "comprar" apoio a gestão do Poder Executivo, chefiado à época por Silval Barbosa, que precisava de aprovação de projetos e leis pelos membros do Legislativo. De acordo com as investigações, os ex-deputados recebiam cerca de R$ 30 mil por mês no início dos pagamentos do “Mensalinho” – esquema delatado tanto pelo ex-presidente da ALMT, José Riva, quanto pelo ex-governador Silval Barbosa.
Posteriormente, o montante subiu para R$ 40 mil e R$ 50 mil, respectivamente.
João do povo
Quinta-Feira, 11 de Julho de 2024, 18h10DEVAIR VALIM DE MELO
Segunda-Feira, 08 de Julho de 2024, 23h15VANDO
Segunda-Feira, 08 de Julho de 2024, 16h44VANDO
Segunda-Feira, 08 de Julho de 2024, 16h41JOAO DA SILVA
Segunda-Feira, 08 de Julho de 2024, 14h18João Batista
Segunda-Feira, 08 de Julho de 2024, 13h30João Batista
Segunda-Feira, 08 de Julho de 2024, 13h17paulo diants
Segunda-Feira, 08 de Julho de 2024, 12h08paulo diants
Segunda-Feira, 08 de Julho de 2024, 12h00Antônio
Segunda-Feira, 08 de Julho de 2024, 11h34Zóinho de Bocaiúva
Segunda-Feira, 08 de Julho de 2024, 11h29