Secom-MT
O juiz federal Julier Sebastião da Silva tem exatos 30 dias para decidir se permanece na magistratura ou se ingressa em algum partido político para ser candidato nas eleições de outubro. Caso opte por militar política, o magistrado deve renunciar ao cargo vitalício.
O mesmo período serve aos secretários municipais, estaduais, presidentes, diretores e superintendentes de empresas públicas e chefes de órgãos de assessoramento para desligar-se dos cargos públicos para concorrer as eleições. O prazo consta na Lei de Inelegibilidades que estabelece os prazos para que agentes públicos saiam do governo .
Nos últimos meses, Julier tem sido cotado para assinar ficha de filiação no PT, PCdoB, PMDB e PR. No entanto, nos últimos meses, tem se aproximado dos petistas e conforme FOLHAMAX divulgou, o magistrado já comunicou o presidente do diretório estadual do PR, deputado federal Welington Fagundes, que tem a pretensão de deixar a magistratura até o final de março para ser candidato ao governo do Estado.
Nos bastidores, se comenta que a confirmação de uma candidatura ao governo do Estado do senador Blairo Maggi (PR) levaria Julier a mudar de planos, assinando ficha de filiação ao PMDB para ser candidato ao Senado.
Se permanecer na magistratura, Julier ainda pode ser alçado à condição de desembargador do TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região pelo critério de antiguidade.
Na Prefeitura de Cuiabá, o único secretário municipal com possibilidade de ser candidato é Fábio Garcia, responsável pela articulação do governo. Recém filiado ao PSB e sócio do prefeito Mauro Mendes em atividades empresariais, ele é neto do ex-governador Garcia Neto e filho do empresário Robério Garcia, proprietário da empreiteira Engeglobal.
No Estado, uma das possibilidades é a saída da secretaria de Cultura, Janete Riva. Isso porque o seu marido, deputado estadual José Riva (PSD) tem dito publicamente que não deseja ser candidato em outubro. Outra opção considerada viável para substitui-lo é uma de suas filhas, Janaína Riva.