O candidato a senador, Nilson Leitão (PSDB), participou do seu último ato de campanha neste sábado (06). Após uma intensa maratona de viagens e agendas políticas por todo o Estado, Nilson escolheu a cidade que abriu caminhos para sua trajetória de ascensão política. A ‘Caminhada da Vitória’ percorreu as principais ruas e avenidas de Sinop, encerrando o ciclo de 45 dias de “fortes emoções, fé e muito trabalho”.
Ao menos foi assim definiu Nilson, quando provocado a resumir sua experiência de vida – e quase morte – nesta campanha. “Eu sou um homem de fé, religioso. Sou católico e acredito muito em Deus. Não existe outra explicação para o que aconteceu naquele acidente aéreo, foi um livramento; uma forma dEle mostrar que ainda temos muito a fazer por Mato Grosso e pelo Brasil”, destacou, referindo-se ao pouso de emergência em Água Boa, no último dia 21.
A caminhada traduz um gesto simbólico de agradecimento à cidade que lhe ofereceu a oportunidade de iniciar sua trajetória política no ano de 1996, quando elegeu-se vereador, passando posteriormente pelo cargo de prefeito em dois mandatos consecutivos, até chegar a deputado estadual e federal, este último também por dois mandatos. “Sinto que estou preparado para assumir essa cadeira no Senado. Quero honrar o meu Estado e seguir lutando pelo setor que alimenta o nosso país”.
Durante o programa eleitoral, Leitão apresentou diversas propostas e ações voltadas ao setor produtivo, como os projetos de sua autoria que preveem mais segurança jurídica nas decisões de processos relacionados a direito de posse, com ações emergenciais e uso da força policial para a retirada dos invasores. Nilson também tratou do projeto que dispõe sobre o porte de arma de fogo para o cidadão do campo.
Também voltado à área da segurança, lembrou de sua participação na Câmara dos Deputados na votação do projeto de lei que visa diminuir a maioridade penal de 18 para 16 anos, e assumiu o compromisso de desengavetar o tema no Senado. Contudo, foi a PEC – Proposta de Emenda à Constituição – que trata da redução da máquina pública o assunto que mais repercutiu. A ideia visa o corte de mais de 400 cadeiras nos legislativos federais e estaduais, uma economia de mais de R$ 5 bilhões aos cofres públicos.
“A caminhada está chegando ao fim. É hora de decidir o futuro da país. Não se posicionar neste dia 07 de outubro significa fechar os olhos para os problemas do país. Sou ficha limpa, não respondo a nenhum processo e estou pronto. Não estou indo fazer laboratório no Senado. Quero essa oportunidade para honrar meu Estado. Por isso, peço essa oportunidade, votando 456 para senador e para os candidatos da nossa chapa”, concluiu.
Giacomo
Domingo, 07 de Outubro de 2018, 06h52