O vereador Marcrean Santos (MDB) defendeu que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) e o governador Mauro Mendes (UB), parem com 'picuinhas' e sentem à mesa para converasr a respeito da Saúde da Capital. No final do mês passado o gestor municipal oficializou a solicitação para uma reunião com o chefe do Palácio Paiaguás para tratar do repasse de recursos destinados à Secretaria Municipal de Saúde.
"Mauro Mendes, eu fui vereador na base dele aqui, admiro o trabalho dele, está fazendo um excelente trabalho, mas essa birra, essa picunha dele com o Emanuel está prejudicando não o prefeito, mas sim a sociedade cuiabana. Cuiabá não merece prejudicada por uma briga de vaidade", disse o Marcrean Santos, na Câmara Municipal.
No final de abril, Pinheiro havia publicado um vídeo em suas redes sociais, propondo, pela primeira vez, que os dois dialogassem e buscassem soluções para o caos na saúde da cidade. No entanto, Mauro Mendes avisou que não receberia Emanuel Pinheiro por causa de suas "mentiras e bravatas", mas ponderou que equipes da Secretaria Estadual de Saúde iriam fazer contato com as equipes da Prefeitura para uma reunião.
Na opinião de Marcrean, já passou da hora dos dois se resolverem, uma vez que quem mais padece com o rompimento dos gestores é a sociedade cuiabana.
"Quem vai ser prejudicado não é um nem outro não, a vida deles vai tocar. O povo merece pagar esse preço que está acontecendo? Quero dizer que não tenho nada pessoal contra o governo. O prefeito tem muitas falhas, mas fez muito por Cuiabá. Agora, tudo de ruim, daqui a um dia vai falar que se um avião não pode parar em Várzea Grande é o Emanuel que não está permitindo que pare", ironizou Santos.
INTERVENÇÃO NA SAÚDE - A Secretaria Municipal de Saúde passou por uma intervenção do Poder Executivo Estadual na maior parte do ano de 2023 por determinação da justiça, que se encerrou no dia 31 de dezembro. Emanuel Pinheiro sempre argumentou que o motivo do 'caos' teria relação dom o atendimento de pacientes de todo o Estado e não apenas os cuiabanos, fazendo com que o HMC se tornasse um hospital regional.
Sob a mesma ótica, o vereador defendeu o chefe do executivo municipal e não poupou críticas ao período interventivo. "Fez uma propaganda que iria entregar 70 unidades reformadas. Saiu e deixou uma dívida de R$ 180 milhões para a gestão. E cadê as 70 obras que foram entregues para a população? Falar que o prefeito deu conta, está dando conta, não está. Mas cria um factóide para falar só para denegrir a imagem do prefeito, nós também não vamos aceitar isso aqui", disparou o vereador.
Xomano
Domingo, 12 de Maio de 2024, 16h05Francisco
Domingo, 12 de Maio de 2024, 15h09