Lideranças do PSB reagiram ao anúncio de que o deputado Max Russi assumirá o comando do partido, juntamente com o ex-secretário de Agricultura Familiar, Suelme Evangelista. De acordo com o presidente do sindicato dos Servidores da Saúde e membro do Fórum Sindical, Oscarlino Alves, o diretório estadual da sigla não pode ser destituído.
"O Diretório foi eleito democraticamente. O presidente Carlos Siqueira não pode tomar nenhuma medida. Se fizer isso, terá judicialização com certeza", disse o sindicalista.
Segundo ele, Siqueira poderá tomar outra medida prejudicial ao partido, já que deixará o partido nas mãos de governistas. "Se ele errou ao colocar o Valtenir, que não faça outro erro. O Valtenir pode sair, mas a direção continua", defendeu.
Filiado há 11 anos no PSB, Oscalino não descarta deixar a legenda, caso Max e Suelme comandem a sigla. "O jeito será sair. Mas não só eu, um monte de lideranças. Esse governo é um desastre em sua política salarial".
Nesta terça-feira (3), Oscalino Alves conversou por telefone com Carlos Siqueira, que confirmou que a chegada de Max Russi, faz parte de um acordo nacional envolvendo os estados de São Paulo e Brasília.
"O Max tentou o Pros, não conseguiu. E agora está tentando cooptar o PSB para colocar no colo do governador. Já sofremos muito quando o grupo do Mauro Mendes assumiu o partido. Era a chance de resgatarmos o partido para suas origens", lamentou.
Por meio de nota o secretário-geral do partido, Milton Simplício, disse que "não há conversas nesse sentido e o diretório segue sob a presidência do deputado federal Valtenir Pereira, que está a frente do partido desde junho de 2017", afirma.
Porém, Siqueira já comunicou que Valtenir está "liberado" para deixar o partido. Caso não ocorra, poderá ser "expulso".
Veja a nota na íntegra
Diante das notícias veiculadas sobre a possível troca na direção do Partido Socialista Brasileiro (PSB) de Mato Grosso, esclarecemos que não há conversas nesse sentido e o diretório segue sob a presidência do deputado federal Valtenir Pereira, que está à frente do partido desde junho de 2017, quando recebeu a missão da direção nacional de reestruturar o PSB em Mato Grosso.
Apesar do descontentamento com a forma com que a direção nacional vem conduzindo o processo de discussão de alianças visando as eleições deste ano - uma vez que em Mato Grosso a direção estadual defende a postura de oposição ao atual Governo -, reforçamos nosso compromisso com a militância do PSB-MT e a sociedade mato-grossense e o intuito de contribuir com o processo democrático.
Reiteramos que independente da saída de membros da direção do PSB-MT, ou desfiliação dos mesmos, não há prerrogativas que assegurem a destituição do diretório por parte da direção nacional, visto que isso só seria possível caso o PSB fosse uma comissão provisória.
Esclarecido os fatos, seguimos em busca do diálogo contínuo e necessário para construção e consolidação do processo democrático.
Alex
Quarta-Feira, 04 de Abril de 2018, 17h42BOLSONARO2018
Quarta-Feira, 04 de Abril de 2018, 16h10Jose
Quarta-Feira, 04 de Abril de 2018, 15h46Servidora P?blica Estadual
Quarta-Feira, 04 de Abril de 2018, 15h32