O projeto do PR para o pleito geral deste ano deverá ser analisado pelo senador Blairo Maggi, na próxima sexta-feira. Secretário-geral do partido, deputado Emanuel Pinheiro, organiza reunião “interna” com os membros da direção estadual, na data, com meta de “discutir o cenário pré-eleitoral”.
Maggi confirmou ontem sua presença em Cuiabá no dia 28, mantendo-se cauteloso em relação às articulações do PR. Maggi deve acompanhar a visita da presidente Dilma Rousseff à Capital, na inauguração da Arena Pantanal.
Mantendo estreito relacionamento com a presidente, o senador deve colaborar no Estado para a construção de plano eleitoral que consolide apoio à reeleição de Dilma. O PR, como destaca Pinheiro, estará na chapa majoritária.
O partido investe nos planos do deputado federal de seis mandatos, Wellington Fagundes, de disputar o Senado. Mas não está descartada a tentativa dos republicanos de liderar a corrida ao Palácio Paiaguás.
Além de Maggi, que até agora não disponibiliza seu nome, a agremiação conta com outras vias para análise, caso do ex-presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), o senador José Aparecido dos Santos, o Cidinho.
Recentemente, o ministro da Agricultura, Neri Geller (PMDB), demonstrou simpatia ao nome de Cidinho, considerando a negativa de Maggi em aceitar a missão. O PR de Fagundes integra o grupo de debates com as siglas governistas e ao mesmo tempo, avalia a conjuntura eleitoral com a opo-sição sob o senador Pedro Taques (PDT). O principal líder do PR, Maggi, está insatisfeito com a forma de condução do PDT nas tratativas entre as duas legendas.
Interlocutores republicanos têm se esforçado para “amenizar o clima de mal-estar entre os dois partidos”. Para fazer parte do rol de apoiadores de Taques, o PR requer direito de disputar a senatória.
Esse pleito tem deixado o DEM em posição de alerta. Senador Jayme Campos reitera sua disposição à reeleição.
Fran.CO
Terça-Feira, 25 de Março de 2014, 14h41