Política Quarta-Feira, 04 de Outubro de 2017, 15h:45 | Atualizado:

Quarta-Feira, 04 de Outubro de 2017, 15h:45 | Atualizado:

GRAMPOS ILEGAIS

Major e 2 ex-secretários depõem em Cuiabá

 

CARLOS DORILEO
Da Redação

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O ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos, Airton Benedito Siqueira Junior, major da Polícia Militar, Alex Ferronato, e o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, presos na Operação Esdras, estiveram presentes no Complexo Policial da Miranda Reis, em Cuiabá, para prestar esclarecimentos sobre a acusação de interferir nas investigações que apura um esquema de grampos ilegais no Estado. Eles estão presos desde o dia 27 de setembro. 

O militar que esteve no Complexo Miranda Reis de Juizados Civil e da Fazenda Pública pela manhã negou ter envolvimento no grupo que tramou extorquindo o tenente-coronel José Henrique Costa Soares para que ele produzisse provas para desqualificar o desembargador Orlando Perri.

Já o ex-secretário Paulo Taques chegou no início da tarde e deixou o local cerca de meia hora depois. As informações são de que ficou em silêncio durante seu interrogatório.

Taques é acusado de ter passado informações sobre uma suposta dependência química do tenente-coronel Soares, que estava trabalhando no inquérito policial militar do caso conhecido como “grampolândia pantaneira”. A informação, segundo as investigações foram passadas ao coronel Evandro Lesco e a sua esposa Helen Christy, que o chantagearam.

Já o major Ferronato é apontado como um dos militares que ofereceram vantagens como uma promoção a patente de coronel ao tenente-coronel Soares, caso ele concordasse em filmar o desembargador Orlando Perri.

A operação Esdras, deflagrada na semana passada prendeu os ex-secretários de governo Airton Siqueira, Paulo Taques, Rogers Jarbas, o empresário José Marilson e o sargento da PM Ricardo Soler, além Coronel Evandro Lesco e sua esposa, a personal trainer Helen Christy Lesco. Todos eles são acusados de conspirarem contra a investigação dos grampos clandestinos.

Na manhã desta terça-feira (3), a esposa do coronel Lesco, acusada de ter sido a pessoa que iniciou as chantagens contra o tenente-coronel Soares também esteve prestando depoimento. Ela ficou em silêncio.

 





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Comentários (1)

  • Alvaro Venner

    Quinta-Feira, 05 de Outubro de 2017, 08h10
  • uai ... cade as algemas ? a lei não é para todos ? onde está o poder de PERRI perseguição sob os grandões? só mostra poder sobre a ponta fraca e sob mulher ? grande honra !!!
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