Terça-Feira, 06 de Novembro de 2018, 19h:37 | Atualizado:
CONTRA-ATAQUE
Wilson Santos insinuou que delação de empresário à PGR trata-se de “revanche comercial” por não conseguir lucrar junto a atual gestão
O deputado estadual reeleito Wilson Santos (PSDB) usou o grande expediente da sessão vespertina da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (6), para insinuar que o acordo de colaboração premiada do empresário Alan Malouf com a Procuradoria-Geral da República (PGR) trata-se, na verdade, de “uma revanche comercial” contra o governador Pedro Taques (PSDB). A suposta vingança seria motivada pelo sucessivo fracasso do empresário nas tentativas de fechar negócios entre o Estado e as empresas da família Malouf.
“Por todo o respeito que o empresário merece, mas a verdade é uma só: Alan Malouf e sua família tentou várias vezes os negócios com o governo Pedro Taques, mas não conseguiu”, afirmou o deputado, insinuando que as acusações de Malouf são, na verdade, uma retaliação por não conseguir firmar contrato com o Estado.
No total, segundo Wilson, foram cinco tentativas do empresário em emplacar as empresas da família Malouf nos contratos do Estado, todas sem sucesso. A primeira suposta tentativa fracassada elencada pelo deputado diz respeito a um contrato para fornecer alimentação aos presídios, incluindo servidores e detentos, por meio da empresa Novo Sabor Refeições Coletivas, do qual Alan é sócio juntamente com sua irmã Alexa Ayoub Maluf Roder.
A segunda tratativa elencada pelo deputado é referente a uma disputa única em que o Buffet Leila Malouf não conseguiu se habilitar por não comprovar a habilidade técnica exigida pelo Governo do Estado. O contrato previa a contratação de empresa para fornecimento de buffet ao gabinete do governador. Em seu quadro societário, além de Alan Malouf, consta também sua irmã, Alexa, e sua mãe Leila Ayoub Malouf.
Outra tentativa apontada por Wilson Santos diz respeito à contratação de cinco empresas especializadas para prestação de serviços de publicidade. Neste caso, apontou o deputado, a empresa Mercatto Branding, de propriedade de Adel Malouf, irmã de Alan, ficou na 9ª colocação. Após entrar com recurso, continuou o deputado, a empresa subiu para a 7ª colocação, sem conseguir ainda ser efetivada pelo Estado.
“A agência Mercatto atuou no Governo do Estado de 2009 até 2015. Isso sem licitação. A agência trabalhou no Governo do Estado apenas com contratos emergenciais”, destacou o tucano.
A 4ª tentativa de negócios apontada pelo deputado Wilson Santos diz respeito à indenização de desapropriação de uma fazenda de 9 mil hectares em Barra do Garças. Segundo o tucano, Alan conseguiu, ainda durante a gestão Silval Barbosa, na Justiça a indenização na ordem de R$ 42 milhões mais um acréscimo superior a R$ 100 milhões referentes a juros e atualização monetária. Mesmo vencido na Justiça, Alan não teria conseguido receber os valores na gestão Silval, assim como não conseguiu na gestão Taques.
O governador, em posse do pedido de indenização, teria encaminhado à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e esta embargou o pagamento, estando este suspenso até hoje. “Na indenização de um imóvel, que passou de R$ 150 milhões, também não obteve êxito na negociação com o governo Pedro Taques”, completou.
Por fim, Wilson citou que Alan Malouf, juntamente com o empresário Giovani Guizardi, marido de sua prima, disputou a licitação do projeto “Escola Legal”, no valor de R$ 22 milhões para a reforma de 123 escolas em Cuiabá e Várzea Grande. Contudo, poucos meses depois de anunciado, em janeiro de 2016, o Condes (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) determinou a suspensão do programa.
No mesmo mês, argumentou Wilson, chegou ao Gabinete de Combate à Corrupção a denúncia anônima de que havia esquemas de corrupção no âmbito da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). A disputa foi pleiteada pela empresa Dínamo Construtora, de propriedade de Guizardi.
Este é o primeiro discurso de Wilson Santos após as eleições em que, de forma clara, defende com ‘unhas e dentes’ a honestidade do governador Pedro Taques. Aparentemente, Wilson é um dos últimos da base situacionista a abandonar o navio. “Não há nenhum contrato do empresário Alan Malouf e sua família com o Governo Pedro Taques”, complementou.
Wilson Santos afirmou ainda que irá fazer outros apontamentos em relação ao empresário.
Brasileira
Quarta-Feira, 07 de Novembro de 2018, 13h53Jose
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