O ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, apontado como um dos principais nomes na corrida eleitoral para o Governo do Estado apontou erros cometidos pelo governador Pedro Taques (PSDB) em sua gestão. Ele também criticou o discurso do atual chefe do executivo estadual de colocar a crise fiscal que Mato Grosso vive atualmente no ex-governador, Silval Barbosa.
Mauro Mendes também apontou que ao criticar o orçamento elevado dos poderes, Taques acaba dando um tiro no pé, tendo em vista que foi o próprio governador quem aumentou os repasses para o Tribunal de Justiça (TJ-MT), Assembleia Legislativa (AL-MT), Defensoria Pública, Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ministério Público Estadual (MPE), em 2015.
“Se falar que não teve erros, é tapar o sol com a peneira. Cabe ao governador dizer quem errou. Ficar falando só que é Silval Barbosa, ele poderia ter, no começo de seu mandato, tomado as medidas e corrigido alguns erros que ele atribui ao ex-governador. Ele fala que os poderes gastam muito, mas quem que aumentou o orçamento dos poderes, em 2015? Devia ter começado este ajuste lá atrás. Não deveria ter aumentado tanto o orçamento dos poderes. Ele aumentou tanto, que agora não consegue pagar”, afirmou o ex-prefeito em entrevista a Rádio Vila Real.
De acordo com o ex-prefeito, o governador vivenciou sim uma crise financeira que influenciou negativamente nas contas do Estado, mas que desde o ano passado, esta crise tem dado sinais de que está acabando e apontou um comparativo com outros estados. “Houve crise sim. Falar que não existiu é desconhecimento. Mas temos muitos indicadores positivos que não dá mais para ficar com discurso de crise. Quantos estados brasileiros estão atrasando salário hoje? Se fossem 20, tudo bem, mas são cinco ou seis, que tem problemas de caixa. Se temos um problema grave, é porque falhas foram cometidas. O problema não brota sozinho. Alguém errou no passado. O governador deve ter culpa nestes três anos, como tem culpa do Silval, de lá de trás”.
Mendes conclui, destacando que Taques realmente herdou problemas que surgiram não apenas na gestão de Silval Barbosa, mas também questões históricas, como a da saúde pública, a quem ele apontou como problema nacional. “Os problemas não nasceram nos últimos três anos. Temos que ser justos. Tem problema que nasceu em 2014, em 2013, 2010 e outros de longa data. Falar que o caos na saúde pública é culpa do Pedro Taques, é uma injustiça. Isso é um problema estrutural de décadas, no Brasil inteiro. Não é fácil resolver”, afirmou.
Entre as possíveis soluções que poderiam ter sido adotadas pelo governador, o ex-prefeito aponta promessas que foram feitas por Pedro Taques, que ainda não foram cumpridas. “Ouvi por muito tempo que o governo estava preparando uma reforma administrativa, tributária e agora te pergunto. Houve alguma delas, nos últimos três anos?”, completou.
GESTÃO NA PREFEITURA
O ex-prefeito afirmou que um exemplo que Taques poderia ter visualizado, diz respeito ao que ele fez em sua gestão, na Prefeitura de Cuiabá. Mauro Mendes contou que, ao perceber que a crise estava se anunciando, tomou medidas para minimizá-la.
“Lá em 2014, quando acabou a Copa, comecei a sentir o cheiro da crise. Conversei com alguns amigos em São Paulo, Brasília e aqui, e percebi claramente que vinha uma crise pela frente. Estes sinais estavam estampados e tomei algumas medidas na Prefeitura, como reduzir de 23 secretarias para 17. Cortei gastos, demiti comissionados e fiz contingenciamentos e um enxugamento na máquina. Quando anunciei isso, alguns secretários me questionaram, dizendo que eu estava sendo pessimista. Eu disse que era melhor se preparar para o pior, pois se não acontecesse, iria sobrar dinheiro para investir na cidade e se ela viesse, estaríamos preparados”, contou.
Ele criticou o governador Pedro Taques por não ter tomado medidas semelhantes na gestão estadual, que diminuiriam o impacto dos efeitos da crise em Mato Grosso, o que o colocaria numa posição melhor atualmente, citando como exemplo o aumento da arrecadação nos últimos exercícios fiscais. “A crise veio, em 2015 e 2016. Houve uma crise séria no Brasil, com muito desemprego e queda na arrecadação. Empresas fecharam portas. Em 2017, ela acabou. Houve crescimento econômico, o PIB voltou a crescer, a geração de emprego voltou a ficar positiva. Em Mato Grosso, só teve aumento de arrecadação nos últimos três anos. Reclamar e jogar a culpa na crise é muito mais para quem não fez a lição de casa na hora certa”.
Claudio
Sexta-Feira, 09 de Fevereiro de 2018, 16h14alexandre souza martins
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